(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Vice de Marina critica oportunismo eleitoral de Dilma


postado em 02/09/2014 17:07 / atualizado em 02/09/2014 17:49

O candidato a vice na chapa de Marina Silva (PSB) � presid�ncia da Rep�blica, deputado Beto Albuquerque, definiu como oportunismo a proposta encampada pela presidente Dilma Rousseff de apoiar agora a criminaliza��o da homofobia aos moldes do que j� acontece com o crime de racismo. "Dilma est� 12 anos atrasada em tratar a homofobia como crime. Ela est� tratando o assunto com oportunismo", disse Albuquerque. Ao chegar � sess�o solene em homenagem ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e ao ex-deputado Pedro Valadares, ambos v�timas de um acidente a�reo no dia 13 de agosto em Santos (SP), Albuquerque disse que "tem gente que sequer programa tem", mas que ainda assim critica o programa do PSB. "A nossa proposta � a mais avan�ada de todas", afirmou.

O parlamentar voltou a dizer que n�o houve recuo da campanha em rela��o �s propostas ao p�blico LGBT, mas que houve falta de media��o na incorpora��o das propostas ao programa. Segundo ele, a falha foi da coordena��o da campanha e tanto Eduardo Campos quanto Marina Silva n�o tinham lido a pauta que foi encaminhada pelo segmento � campanha.

Albuquerque voltou a insistir que n�o cabe ao Executivo encampar projetos que ainda est�o tramitando no Congresso Nacional e que isso seria uma invas�o de compet�ncia. "Pouca gente fez for�a para que (a pauta LGBT) se transformasse em lei. O governo Dilma fez o qu�? Mobilizou sua base? N�o."

O vice de Marina Silva disse que o que importa � saber o resultado das urnas no dia 5 de outubro e que ainda n�o d� para saber se a candidatura perdeu ou ganhou apoio junto ao eleitorado. "N�o vamos transformar isso numa trag�dia que n�o �", comentou. Ele tamb�m n�o quis comentar as declara��es do pastor Silas Malafaia nas redes sociais, que pressionou Marina a voltar atr�s de seu programa inicial.

Sobre a iniciativa do governo de voltar a discutir projetos que beneficiam igrejas, Albuquerque foi ir�nico: "Tem que perguntar por que o governo est� tendo um choque espiritual a tr�s meses de acabar seu governo", alfinetou.

O deputado evitou falar de uma poss�vel alian�a com o PSDB de A�cio Neves num eventual segundo turno entre Marina Silva e Dilma Rousseff. Ele afirmou que � preciso respeitar a candidatura do tucano e que, a 32 dias do primeiro turno, � preciso ter humildade. "Nunca colocamos sapato alto", declarou. Ele, no entanto, comemorou a disparada de Marina nas pesquisas de inten��o de voto. "Quebramos a polariza��o que parecia ser imposs�vel."

Neste momento, Albuquerque acompanha a solenidade na C�mara que re�ne as fam�lias de Eduardo Campos e de Pedro Valadares, al�m de parlamentares, militantes do PSB e funcion�rios da Casa.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)