
A presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff (PT), candidata � reelei��o, e o candidato do PSDB ao Pal�cio do Planalto, A�cio Neves, aproveitaram a visita � Feira Agropecu�ria de Esteio (Expointer), no Rio Grande do Sul, para atacar mais uma vez a candidata do PSB, Marina Silva. A�cio foi mais enf�tico. Depois de fazer promessas de parceria com o agroneg�cio, ele disse que gostaria de saber qual a verdadeira Marina que estava concorrendo � elei��o. “� a Marina que l� atr�s votava contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e contra o Plano Real ou � a Marina de hoje, que apoia esses pilares da macroeconomia do PSDB? � a Marina que impedia, atrav�s de projetos de sua autoria, a planta��o de produtos transg�nicos no pa�s ou � a Marina que agora abre o sorriso para o agroneg�cio? O Brasil precisa saber a hist�ria de cada candidato para compreender o que ele realmente far� quando presidente da Rep�blica”, disse.
Dilma participou da abertura da exposi��o e esteve presente no evento por aproximadamente uma hora. Ela, no entanto, n�o se encontrou com A�cio. Mirando a resist�ncia que Marina – ex-ministra do Meio Ambiente – enfrenta do agroneg�cio, a presidente fez quest�o de ressaltar o comportamento do governo quando � preciso conciliar as preocupa��es com produ��o agr�cola e meio ambiente. “N�s sempre demos muita import�ncia � compatibilidade entre produ��o e preserva��o ambiental, por isso o nosso compromisso com o programa ABC Agricultura de Baixo Carbono � fundamental. Aumentamos de R$ 1 milh�o para R$ 2 milh�es por benefici�rio o valor que cada produtor pode tomar”, disse.
A feira visitada por A�cio e Dilma foi a mesma em que Marina Silva esteve na quinta-feira. Na passagem pela Expointer, a candidata disse acreditar no di�logo para resolver impasses com as lideran�as do agroneg�cio. A ex-senadora � contr�ria ao novo C�digo Florestal, defendido por ruralistas. “A gente n�o trabalha com a l�gica de quebrar a resist�ncia, a gente trabalha com a ideia de que possa, progressivamente, construir converg�ncias naquilo que interessa ao Brasil. Algu�m que se disp�e a governar o Brasil n�o pode achar que vai quebrar as resist�ncias com embates”, afirmou. (Com ag�ncias)