A candidata do PSB � presid�ncia da Rep�blica, Marina Silva, evitou culpar diretamente a presidente Dilma Rousseff, sua advers�ria na corrida eleitoral, pelo suposto esquema de propina em obras da Petrobras, denunciado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa.
No domingo, o tucano A�cio Neves disse que seria "imposs�vel" a petista n�o saber do caso denunciado por Costa.
"Eu n�o vou querer ganhar a elei��o a qualquer custo, a qualquer pre�o. Eu quero que todos esses casos, seja o mensal�o da �poca do Lula, seja o mensal�o do PSDB em Minas Gerais, seja esse caso lament�vel da Petrobras, sejam investigados e os culpados, punidos", afirmou.
A candidata disse confiar no trabalho da Pol�cia Federal e esperar que as investiga��es sejam feitas com rigor, "doa a quem doer". O nome do ex-governador de Pernambuco e companheiro de chapa de Marina, Eduardo Campos, morto no m�s passado em um acidente a�reo, tamb�m foi citado por Costa.
"N�o queremos nenhum um tipo de coniv�ncia por conveni�ncia pol�tica. Nosso compromisso � com a verdade. Quem � culpado ser� punido, quem � inocente, ser� inocentado. Afinal de contas, quem manteve toda essa quadrilha que est� acabando com a Petrobras � o atual governo que, conivente, deixou que todo esse desmande acontecesse numa das empresas mais importantes do nosso Pa�s."
Marina afirmou tamb�m que, se eleita, far� indica��es t�cnicas para ocupar cargos na Petrobras e nas demais estatais. "Em nosso governo haveremos de fazer indica��es t�cnicas, por comit�s de buscas, para que a Petrobras n�o seja entregue � sanha dos pol�ticos e dos partidos que querem um peda�o do Estado para chamar de seu."
Evang�lica, a candidata terminou a entrevista coletiva citando um salmo b�blico: "Conheceis a verdade, e ela nos libertar�".