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Estado de Minas

'Assopro' de advogado do Cerver� gera bate boca em CPI


postado em 10/09/2014 18:13 / atualizado em 10/09/2014 19:20

Deputados da oposi��o criticaram o fato de Edson Ribeiro, o advogado do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver�, ter se comunicado com o seu cliente toda vez que houve perguntas na CPI Mista da Petrobras. Os parlamentares cobraram do presidente da comiss�o, senador Vital do R�go (PMDB-PB), que proibisse ambos de conversarem ao p� do ouvido antes das respostas.

Pressionado, Vital do R�go afirmou que o defensor de Cerver� n�o estava na sala da comiss�o para "conduzir" os trabalhos. "O senhor se porte dentro dos limites da sua atribui��o", disse o presidente da CPI mista. O advogado do ex-diretor retrucou inicialmente: "� um direito do r�u."

Um dos parlamentares que criticaram a instru��o, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) interveio. "O senhor est� de brincadeira comigo", afirmou, ao dizer que foi promotor de Justi�a durante 27 anos e nunca tinha visto isso no caso de um investigado. Vital disse que, a partir de ent�o, asseguraria a palavra para o depoente sem que ele consultasse seu advogado. Edson Ribeiro protestou. "O exerc�cio da ampla defesa est� sendo violado ao n�o permitir ao advogado orientar o seu cliente."

Dela��o

Durante o depoimento, o l�der da bancada do Solidariedade na C�mara, deputado Fernando Francischini (PR), sugeriu que ele deveria seguir o exemplo do ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, e fazer dela��o premiada. Cerver� recha�ou a proposta e disse n�o se considerar um elo forte ou fraco no neg�cio da compra da refinaria de Pasadena (EUA). "O senhor tem muito a falar", provocou Francischini. "N�o tenho porque ficar preocupado com a dela��o do Paulo Roberto Costa. N�o tenho esse problema", respondeu Cerver�.

Para o ex-diretor, � um erro considerar que a compra de Pasadena trouxe preju�zos a Petrobras e um "absurdo" afirmar que houve crime em Pasadena. "Parte-se de uma premissa equivocada, que Pasadena deu preju�zo", reclamou Cerver�.

Embora tenha dito que n�o foi treinado para depor hoje � comiss�o, Cerver� admitiu que participou de um media training na Petrobras quando foi convidado a depor em outras situa��es no Congresso. Essa � a terceira vez que o ex-diretor � convidado a depor no Parlamento.

Bens

Cerver� disse tamb�m que decidiu antecipar a heran�a aos filhos e que fez a doa��o de tr�s im�veis. Segundo ele, a transfer�ncia de bens n�o est� relacionada com o processo de investiga��o que envolve a compra da refinaria de Pasadena (EUA).

O Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) determinou, no final de julho, o bloqueio preventivo de bens do ex-presidente da empresa, Jos� S�rgio Gabrielli, do ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, e de Cerver�. Essa decis�o visa, em caso de condena��o, a ressarcir os cofres p�blicos, caso fique comprovado o desvio de US$ 792 milh�es. Em seu depoimento nesta tarde, Cerver� fez quest�o de ressaltar que o bloqueio ainda n�o est� em vigor. Questionado sobre sua rela��o com o doleiro Alberto Youssef, Cerver� disse que n�o o conhecia e que n�o sabia a raz�o pela qual foi chamado a depor como testemunha do doleiro.


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