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Estado de Minas

Dilma e Marina ficam na defensiva no hor�rio eleitoral


postado em 11/09/2014 14:49 / atualizado em 11/09/2014 16:35

Cerca da metade do programa do hor�rio eleitoral gratuito da presidente e candidata � reelei��o pelo PT, Dilma Rousseff, exibido na tarde desta quinta-feira, 11, foi dedicado a exaltar o combate � corrup��o promovido pelos 12 anos de gest�o do PT � frente do governo federal. A candidata, vestida de terninho azul, com fundo de vegeta��o ao ar livre, apareceu falando das "medidas concretas" implementadas para combater os desvios, que alegou serem muito diferentes das "palavras vazias" dos advers�rios.

Na defesa da gest�o de seu partido na Presid�ncia, Dilma citou a melhoria das condi��es para o trabalho da Pol�cia Federal, o status de minist�rio dado � Controladoria Geral da Uni�o (CGU), al�m da nomea��o recorrente dos primeiros da lista do Minist�rio P�blico para o cargo de Procurador Geral da Rep�blica. Sem mencionar diretamente o governo do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, o narrador do programa apareceu lembrando que em governos passados o procurador ficou conhecido como "engavetador geral da Rep�blica". Dilma tamb�m usou um bord�o que vem sido repetido pela advers�ria Marina Silva para falar da investiga��o de suspeitas de corrup��o. "A gente n�o tem de ter medo de ir fundo, porque a verdade liberta." E lembrou uma das m�ximas de Fernando Collor de Mello: "doa a quem doer", para refor�ar que sua administra��o n�o empurra os esc�ndalos para debaixo do tapete.

Al�m da defesa de seu governo, o programa da petista voltou a bater na advers�ria do PSB, Marina Silva, principalmente pela sua proposta de autonomia do Banco Central. "A autonomia do Banco Central vai entregar a gest�o da autoridade monet�ria aos banqueiros e prejudicar a popula��o", foi a mensagem que a campanha de Dilma procurou passar. Como pano de fundo, foi exibida em imagens de fundo escuro, uma fam�lia sentada � mesa, com ares de preocupa��o e sem comida no prato, mesclando com imagens de supostos banqueiros do mercado financeiro reunidos.

O programa do PT listou ainda as a��es do governo Dilma, como o Mais M�dicos, o Minha Casa Minha Vida e o Pronatec. Com o slogan "A mudan�a s� come�ou", o programa mostrou realiza��es na �rea de transporte e seguran�a, repetindo o jingle: "Onde est� bom vai continuar, onde n�o est� vai mudar."

O programa de Marina Silva (PSB) ficou novamente na defensiva, procurando dar respostas aos ataques dos advers�rios. Com menos tempo que os candidatos do PT e do PSDB, de cerca de dois minutos, Marina apareceu rebatendo a acusa��es de que acabaria com programas sociais ou com a explora��o do pr�-sal. Depois de o narrador abrir dizendo que o "di�logo de Marina � com o povo", a candidata surgiu, usando um terninho branco, com gola amarela, dando respostas concisas a d�vidas dos eleitores. Garantiu que o Bolsa Fam�lia vai continuar, disse que os recursos do pr�-sal v�o garantir investimentos em sa�de e em educa��o, sem desvios para corrup��o - em uma alfinetada ao governo petista, e defendeu tamb�m a autonomia do Banco Central, que � outra pauta de ataque levantada pela campanha de Dilma.

"A autonomia do Banco Central ser� para nomear t�cnicos competentes que ir�o trabalhar sem a interfer�ncia de pol�ticos preocupados com a pr�xima elei��o", afirmou a candidata do PSB. Sobrou um espa�o menor para a fala mais propositiva de Marina. Ela falou, rapidamente no final, de antecipar as metas do plano decenal de educa��o.

Como parte da estrat�gia de associar o candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, aos correligion�rios mais bem pontuados nas pesquisas de inten��o de voto nas disputas regionais, o programa do tucano trouxe o governador de S�o Paulo e candidato � reelei��o pelo PSDB, Geraldo Alckmin. "A�cio vai atuar na batalha da seguran�a p�blica, A�cio tem este compromisso e esta � uma das raz�es para eu pedir voto em A�cio para presidente", disse o governador tucano, que lidera as pesquisas em S�o Paulo para o Pal�cio dos Bandeirantes.

O programa de A�cio abriu com cr�ticas aos esc�ndalos da Petrobras e com a alta da infla��o. "Me acusaram de pessimista quando disse que a infla��o iria voltar, agora temos recess�o. Quando denunciei os desmandos da Petrobras, disseram que eu queria denegrir a imagem da empresa", argumentou, destacando que as den�ncias do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa mostraram que uma verdadeira quadrilha tomou conta da maior estatal brasileira. "O Brasil n�o merece o que est� acontecendo, quero ser presidente da Rep�blica para fazer um governo honrado e qualificado, para gerar otimismo no brasileiro, quero tirar a Petrobras da pol�tica e fazer o Pa�s voltar a crescer."

Al�m de Alckmin, o programa de A�cio trouxe tamb�m outros correligion�rios pedindo votos para a sua candidatura. Participaram os candidatos ao Senado pelo PSDB de S�o Paulo, do Cear�, Minas Gerais e Paran�, respectivamente, Jos� Serra, Tasso Jereissati, Antonio Anastasia e Alvaro Dias, o candidato do PSDB ao governo de Goi�s, Marconi Perillo, os prefeitos de Manaus e de Salvador, Arthur Virg�lio (PSDB) e ACM Neto (DEM), o governador do Paran� e candidato � reelei��o pelo PSDB, Beto Richa, e o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.

No programa do presidenci�vel tucano foram mostradas suas a��es � frente do governo de Minas Gerais. E, no final, foram exibidas as fotos das advers�rias Dilma e Marina, lado a lado, com o locutor dizendo que as duas foram contra o Plano Real e contra a Lei de Responsabilidade Fiscal que pro�be governantes gastarem mais do que arrecadam e que durante o esc�ndalo do mensal�o elas estavam juntas no governo do PT. "Com tanta coisa em comum, dif�cil imaginar um governo diferente com qualquer uma delas", atacou o programa do PSDB.


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