O candidato ao governo do Estado de S�o Paulo, Alexandre Padilha (PT), minimizou neste s�bado, 13, a puni��o que recebeu da Justi�a eleitoral, que decretou que o petista ter� de ceder um minuto de resposta ao governador e candidato � reelei��o Geraldo Alckmin na propaganda eleitoral. "N�o (prejudica). Pelo contr�rio, quero ver qual � a reposta que ele vai dar", disse, depois de participar de uma caminhada e um com�cio em Sapopemba, na zona leste da capital paulista.
Segundo Padilha, a sua proposta com maior integra��o e mais desconto "� muito melhor do que existe hoje", disse. "Quero ver o que ele vai falar, porque o mundo da propaganda acabou", repetiu.
Durante o com�cio, Padilha atacou tanto Alckmin quanto o candidato do PMDB, Paulo Skaf. O petista acusou o governador de tratar a zona leste como um problema para o Estado e de desprezar a regi�o. "Esses dias ele falou que os problemas que a zona leste tem � porque a regi�o tem 4 milh�es de habitantes", disse. "N�s n�o vemos os 4 milh�es da zona leste como problema, vemos como solu��o para a mudan�a de S�o Paulo", completou.
O petista prometeu ainda que, se eleito, n�o vai tratar a USP zona leste como uma universidade de "segunda categoria" e acusou o governador de fazer a popula��o da regi�o de cobaia. "A maior prova que os tucanos desprezam a zona leste � o monotrilho", disse. "N�o falta vergonha para o governador, depois de ter adiado (o monotrilho) ele fazer uma inaugura��o teste", completou.
Segundo Padilha, Alckmin resolveu inaugurar o monotrilho de forma experimental na regi�o, mas n�o tem coragem de fazer "testes" na Paulista, em Higien�polis, ou na Oscar Freire. "Como se o povo da zona leste fosse cobaia para fazer teste", disse.
O candidato voltou a criticar a proposta de Skaf de criar a secretaria do povo, disse que o peemedebista � o candidato dos ricos. Essa semana, Padilha classificou a proposta de rid�cula. "Quem s� representou os ricos, n�o � no m�s da elei��o que vai come�ar a sentir as dores e representar os mais pobres. A maior prova disso � essa proposta rid�cula que ele apresentou de criar uma secretaria do povo", disse, ap�s visitar uma f�brica de vidros em S�o Bernardo do Campo, na quinta-feira, 11.
Hoje, ele voltou a dizer que Skaf est� respaldado pelo ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho para essa proposta e afirmou que no passado Fleury nunca teve uma boa rela��o com os mais pobres. "Eu vi hoje que ele se inspirou no ex-governador Fleury e a gente sabe como o Fleury cuidou do povo quando era governador de S�o Paulo, bateu nos professores, foi desrespeitoso com os movimentos populares", disse.
Acompanharam Padilha no ato, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o prefeito Fernando Haddad e o candidato ao senado pelo partido Eduardo Suplicy.