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Estado de Minas

Homossexuais e pastores disputam candidatos


postado em 14/09/2014 09:07 / atualizado em 14/09/2014 10:59

De um lado, a Associa��o Brasileira de L�sbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), maior organiza��o do Pa�s, com 308 entidades filiadas. De outro, a Conven��o Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), a maior denomina��o evang�lica do Pa�s, que lida com milh�es de fi�is. Em comum, um objetivo: obter, por escrito, compromissos de candidatos � Presid�ncia da Rep�blica. A associa��o quer apoio �s causas do movimento, como a aprova��o de uma lei sobre o casamento igualit�rio e a criminaliza��o da homofobia. J� a conven��o busca uma afirma��o com os compromissos da igreja, entre os quais a oposi��o clara �s duas reivindica��es dos gays.

O debate sobre os direitos dos homossexuais foi introduzido na campanha eleitoral ap�s a pol�mica sobre o programa de governo de Marina Silva. A candidata do PSB chegou a divulgar uma vers�o que inclu�a a defesa de reivindica��es hist�ricas da causa gay. Depois, divulgou uma errata excluindo essa defesa. A presidente Dilma Rousseff aproveitou e passou a se declarar a favor da aprova��o de uma lei sobre criminaliza��o da homofobia - algo que seu governo n�o se empenhou em aprovar durante seus quase quatro anos de gest�o.

Por ora, o presidente do comit� pol�tico da CGADB, pastor Lelis Washington Marinhos, mira num compromisso por escrito de Marina. "Somente ap�s a assinatura desse documento � que iremos declarar apoio oficial a Marina Silva. Vai depender muito disso", afirma o pastor.

Marinho disse que a igreja n�o � a favor da homofobia, mas quer garantir que "os pastores possam se declarar contra" o casamento gay nos cultos. "Embora n�o tenhamos interesse em interferir na vida privada das pessoas, temos uma posi��o contr�ria ao casamento gay e queremos ter a liberdade de nos declararmos contra", argumenta.

O pastor menciona, ainda, um conjunto de leis em tramita��o no Congresso Nacional que, em sua vis�o, "direciona a sociedade para uma mudan�a de princ�pios que, no m�dio prazo, levar� � desvaloriza��o da fam�lia tradicional". Por isso, ele diz querer garantir que tais leis n�o sejam aprovadas no pr�ximo governo. Os evang�licos representam, hoje, cerca de 22% da popula��o. 


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