Rio - Para uma plateia de investidores e empres�rios do setor de petr�leo, em sua maioria descontentes com as pol�ticas do governo para o setor, a diretora da Ag�ncia Nacional de Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�vel (ANP), Magda Chambriard, assumiu o discurso de campanha de reelei��o da presidente Dilma Rousseff ao questionar a "descontinuidade" e uma "mudan�a de rumo" em rela��o �s pol�ticas do setor. Ela tamb�m afirmou que "nenhum pa�s do mundo, nem os Estados Unidos", poderia abrir
m�o do pr�-sal. "Temos que ter muito cuidado toda vez que falamos em mudar de rumo ou de ideia em rela��o a uma situa��o como essa. N�o podemos ter descontinuidade nessa �rea. Foram muitos investimentos para chegarmos aqui, perto de colher os resultados", afirmou a diretora durante a confer�ncia de abertura da Rio Oil & Gas.A diretora fazia uma defesa dos investimentos do governo na �rea de pesquisa no setor de �leo e g�s em parceria com as universidades. Mais cedo, em sua apresenta��o, Magda tamb�m defendeu a prioridade do governo dada ao pr�-sal, atribuindo �s descobertas na �guas profundas o impulso para o crescimento na produ��o em todo o mundo. "Ainda estamos na fase do petr�leo e n�o podemos pensar o contr�rio. Nenhum pa�s do mundo, nem os Estados Unidos, poderia sequer pensar em abrir m�o dessa riqueza", afirmou. "Hoje, no primeiro semestre, voltamos a ser exportadores de petr�leo. Ainda importamos g�s, sobretudo da Bol�via. Mas esse crescimento teve grande contribui��o das descobertas realizadas em �guas profundas."
A explora��o das �reas do pr�-sal se tornou uma das principais bandeiras da campanha da presidente Dilma Rousseff ap�s a sua polariza��o com a candidata do PSB, Marina Silva. A presidente tem feito duras criticas ao programa de governo da candidata rival, alegando que Marina Silva n�o pretende dar continuidade aos investimentos no setor.