
Rio de Janeiro – A presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o, disse ontem considerar um esc�ndalo a proposta de seus advers�rios de reduzir o n�mero de minist�rios. Atualmente, h� 39 pastas no governo federal. Durante evento na Central �nica de Favelas (Cufa) e para uma plateia de cerca de 500 jovens, ela defendeu nominalmente a perman�ncia das secretarias especiais dos Direitos Humanos, Igualdade Racial, Mulheres, Empreendedorismo e Avia��o Civil – todas t�m status de minist�rios. Ela participou de apresenta��o sobre o livro Um pa�s chamado favela, em Madureira, Zona Norte do Rio, e dan�ou com jovens numa das quadras do espa�o.
“Acho um verdadeiro esc�ndalo querer acabar. Criei o da Avia��o Civil com consci�ncia absoluta de que havia uma verdadeira revolu��o no transporte por avi�es no Brasil. Saiu, em 2003, de 33 milh�es de passageiros por ano para 111 milh�es”, disse Dilma, em entrevista. Marina Silva (PSB) e A�cio Neves (PSDB) afirmam haver excesso de pastas criadas apenas para acomodar representantes dos partidos aliados.
Dilma fez ainda uma cr�tica indireta a Marina. A candidata do PSB afirma que escolher� os melhores quadros da academia, empresas privadas e diferentes partidos para governar. “N�o acredito no governo dos bons. Acredito num governo que tem legitimidade no voto popular.”
ARTISTAS Um manifesto em apoio � candidata petista, lan�ado ontem, reuniu mais de 60 nomes, entre eles os de Chico Buarque, a cantora Alcione, o maestro John Neschling, o escritor Lu�s Fernando Verissimo, o ator Matheus Nachtergaele e Vera Niemeyer, vi�va do arquiteto Oscar Niemeyer. O texto diz que o Brasil precisa “urgentemente” de uma reforma pol�tica e que “� essencial assegurar as transforma��es que ocorreram”. “Abandonar esse caminho para retomar f�rmulas econ�micas que protegem os privilegiados de sempre seria um enorme retrocesso”, diz o manifesto. � noite, Dilma e o ex-presidente Lula se encontraram com representantes do setor cultural no Teatro Casa Grande.