S�o Bernardo - A candidata do PSB � Presid�ncia, Marina Silva, evitou comentar as �ltimas pesquisas que apontam um crescimento de sua rejei��o e uma diminui��o de sua vantagem em rela��o a candidata do PT, Dilma Rousseff, no segundo turno. Segundo Marina, a estrat�gia � continuar falando a verdade e n�o fazer agress�es. "Vamos continuar fazendo uma campanha limpa. N�o queremos entra no jogo que vale tudo para ganhar a elei��o", afirmou, durante coletiva em S�o Bernardo do Campo, antes de um ato pol�tico na Pra�a da Igreja Matriz.
Segundo a candidata, n�o h� como ter argumentos para combater o "marketing selvagem" dos advers�rios, mas � poss�vel que haja discernimento. "E a sociedade brasileira haver� de ter discernimento e est� tendo", afirmou.
Marina aproveitou a coletiva para criticar os advers�rios, incluindo o tucano A�cio Neves, pelo fato deles n�o terem apresentado programa de governo. "Gostaria que eles tivessem um programa para que a sociedade brasileira pudesse debater", afirmou. "N�s estamos fazendo uma campanha com base em proposta, os nossos advers�rios � que t�m que explicar porque durante 20 anos eles se combateram a ferro e fogo e agora est�o unidos, PT e PSDB, numa mesma artilharia para destruir quem tem programa", disse.
Segundo ela, "pela primeira vez na hist�ria desse pa�s o PT e o PSDB est�o juntos numa mesma cruzada de preconceito, boatos e difama��es" para conter o avan�o da sociedade que quer mudan�as.
Questionada sobre as �ltimas cr�ticas do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva sobre a inexist�ncia da nova pol�tica que Marina defende, a candidata reafirmou que sua atitude nessa campanha � sempre de oferecer a outra face e disse que nunca ter� uma atitude de desrespeito com Lula, que foi seu amigo por mais de 20 anos.
Marina n�o quis comentar poss�veis alian�as para o segundo turno e disse que n�o se pode ter uma posi��o "arrogante" com os demais candidatos que est�o na disputa.