A�cio e Dilma fazem campanha na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte nesta segunda

Dois dos principais candidatos � Presid�ncia da Rep�blica voltam hoje a Minas Gerais para fazer campanha na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, que concentra boa parte do eleitorado do estado. Pela manh�, o senador A�cio Neves (PSDB) faz uma carreata em Betim e, na hora do almo�o, segue para fazer o mesmo em Contagem. J� a presidente Dilma Rousseff (PT) escolheu Ribeir�o das Neves para fazer uma caminhada no meio da tarde. Na reta final de campanha, o segundo col�gio eleitoral do pa�s se tornou prioridade para os presidenci�veis, j� que o vencedor no estado conseguir� uma boa vantagem para se firmar campe�o tamb�m nacionalmente.

A�cio vem refor�ar a campanha do ex-ministro das Comunica��es Pimenta da Veiga (PSDB) e Dilma acompanha o candidato do PT ao governo, o ex-ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior Fernando Pimentel. No fim de semana, A�cio j� havia concentrado suas a��es em Belo Horizonte e no Vale do A�o, onde fez carreatas em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Tim�teo. Dilma chegou a ter uma pr�-agenda prevista para S�o Jo�o del-Rei, mas o evento nem chegou a ser anunciado andes de ser cancelado.

Ontem, A�cio visitou o Centro de Tradi��es Nordestinas Luiz Gonzaga, em S�o Crist�v�o, no Rio de Janeiro, com direito at� a cantar um repente. Ao lado do cantor Fagner, considerado padrinho da feira, e do candidato a vice-governador do Rio, Francisco Dornelles (PP), o tucano prometeu, se eleito, cuidar da desburocratiza��o das pequenas e microempresas. Ele aproveitou a visita para pedir a b�n��o de Padre C�cero no museu Canto da Religiosidade, em homenagem ao padroeiro. “Me ajuda”, pediu o candidato.

O tucano criticou o candidato a vice na chapa de Marina Silva (PSB), Beto Albuquerque, por, segundo ele, contradizer a ex-senadora e mirou, mais uma vez, as “incongru�ncias” da socialista. “Suas propostas ao agroneg�cio n�o s�o pra valer. Seu vice ontem (s�bado) mesmo fez uma refer�ncia � necessidade de aumentar o desmatamento no Centro-Oeste, contrariando o que ela tem dito, que sua meta � de desmatamento zero”, afirmou.

Em Manaus (AM), Marina retomou seu discurso de ambientalista e acusou o governo Dilma Rousseff de “dar passos para tr�s” e se omitir no esfor�o global feito para preserva��o do meio ambiente. Segundo a candidata, depois de 10 anos, o desmatamento voltou a crescer. “Vamos investir em energia limpa e renov�vel para que o Brasil possa ser o pa�s da economia de baixo carbono”, prometeu. Ao comentar sua situa��o confort�vel nas �ltimas pesquisas eleitorais, Marina disse que o Brasil est� mostrando que “para ganhar uma elei��o n�o � preciso a velha estrutura de dinheiro e alian�as incoerentes”.

Dilma n�o teve agenda de campanha, mas deu entrevista no Pal�cio da Alvorada na qual negou que haja sucateamento no Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). A petista classificou de “banal” a falha no c�lculo da Pesquisa Nacional de Amostra por Domic�lios (Pnad) que levou � divulga��o errada de dados sobre desigualdade no pa�s, mas n�o quis apontar culpados. Ela disse que a perman�ncia da presidente do IBGE, Wasm�lia Bivar, no cargo vai depender do resultado das sindic�ncias que apuram o caso. “N�o julgo ningu�m antes das provas, mas a decis�o a respeito do conforto (de permanecer ou n�o no cargo) � dela. Se se caracterizar qualquer falta, � �bvio que ela n�o pode ficar no cargo”, afirmou Dilma.

A petista tamb�m falou de infla��o. Segundo Dilma, o aumento de pre�os deve ser freado a partir de novembro. “A infla��o tender� ao centro da meta (4,5%) a partir de novembro, dezembro. Essa � a expectativa”, disse. Hoje � noite, a presidente segue para Nova York para participar da Assembleia Geral das Na��es Unidas (ONU). (Com ag�ncias)