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Estado de Minas

Aus�ncia e troca de farpas marcam debate dos Di�rios Associados

Fernando Pimentel n�o escapou de cr�ticas, apesar de n�o ter comparecido ao encontro realizado na TV Alterosa


postado em 24/09/2014 01:33 / atualizado em 24/09/2014 02:16

Tarcísio, Fidélis e Pimenta apresentaram suas propostas durante o debate(foto: Marcos Michelin/EM/DA Press)
Tarc�sio, Fid�lis e Pimenta apresentaram suas propostas durante o debate (foto: Marcos Michelin/EM/DA Press)

Na reta final da disputa pelo Pal�cio Tiradentes, o debate promovido pelos Di�rios Associados e transmitido pela TV Alterosa na noite dessa ter�a-feira foi marcado pela aus�ncia do ex-ministro Fernando Pimentel (PT) – por motivo de sa�de – e a troca de acusa��es e ataques entre os advers�rios Pimenta da Veiga (PSDB), Tarc�sio Delgado (PSB) e Fid�lis Alc�ntara (PSOL). Na falta do petista, o tempo destinado a ele para perguntas e respostas foi dividido entre os demais candidatos, que n�o lhe pouparam cr�ticas.

"Minas ter� que se decidir se quer o modelo PT de governar. Com infla��o alta, baixo crescimento e desemprego, que j� est� batendo na porta. Fora os esc�ndalos", Pimenta da Veiga (PSDB) (foto: FOTOS: MARCOS VIEIRA/EM/D.A PRESS)
A primeira artilharia veio de Pimenta da Veiga, que j� no minuto destinado � sua apresenta��o lamentou a decis�o do advers�rio de n�o participar do debate. “Ele foge porque n�o quer responder aqui not�cias sobre seus procedimentos administrativos e pessoais. Tenho acusa��es a fazer frente a frente. Ele est� fugindo, mas uma hora ter� que aparecer”, afirmou o tucano. As acusa��es vieram no bloco destinado a perguntas entre os candidatos. Autorizado pelos organizadores, Pimenta dirigiu seu questionamento ao petista: “Ele est� ultrapassando todos os limites da desconsidera��o com o eleitor. Ser� candidato mesmo tendo cinco processos judiciais por improbidade administrativa e corrup��o?” Ainda foi dado a Pimenta um minuto para comentar a suposta resposta. “O PT est� sonegando os fatos. Isso n�o faz jus �s tradi��es mineiras”,completou.

O candidato do PSB, Tarc�sio Delgado, tamb�m fez cr�ticas a Pimentel ao dirigir sua pergunta a Fid�lis Alc�ntara. Disse que o petista e a presidente Dilma n�o fizeram nada para evitar a explora��o depredat�ria do min�rio em Minas Gerais. O candidato do Psol defendeu que as cidades envolvidas t�m que ter controle sobre a explora��o e acusou o PT e o PSDB de receber dinheiro das mineradoras para custear a campanha eleitoral de seus candidatos a governador e deputados. “Quem paga a banda escolhe a m�sica, e quem paga a banda s�o as mineradoras”, reclamou.

Nas considera��es finais, nova rodada de cr�ticas ao PT. Pimenta voltou as baterias para o governo federal, citando supostos desvios de verbas na Petrobras. “Minas ter� que se decidir se quer o modelo PT de governar. Com infla��o alta, baixo crescimento e desemprego, que j� est� batendo na porta. Fora os esc�ndalos, como o da Petrobras. Voc� precisa decidir, ou votar� no candidato PT, que abandonou a verdade, para entregar a Cemig e a Copasa a quem destruiu a Petrobras, ou votar� no nosso jeito de governar, que est� sendo copiado por v�rios estados brasileiros”, afirmou Pimenta.

"Sempre falei: o que o empres�rio mais quer � seguran�a jur�dica e tranquilidade para trabalhar. Regras que mudam todos os dias tiram a tranquilidade", Tarc�sio Delgado (PSB) (foto: FOTOS: MARCOS VIEIRA/EM/D.A PRESS)
Pobreza
Em dois blocos os candidatos responderam perguntas de representantes da sociedade civil e de jornalistas dos Di�rios Associados sobre seguran�a p�blica, sa�de, educa��o, reforma tribut�ria e a��es sociais. O Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira, questionou as propostas para a popula��o mais pobre. Sorteado para responder, Pimenta da Veiga (PSDB) prometeu superar a pobreza por meio da qualifica��o na educa��o. “O que deve ser feito � qualificar a pessoa, para que ela pr�pria possa se desenvolver. N�o adianta o assistencialismo barato que alguns fazem”, disse o tucano. Fid�lis Alc�ntara apontou os investimentos do estado na sa�de e na educa��o como forma de garantir os servi�os b�sicos da popula��o.

O presidente da se��o mineira da Ordem dos Advogados do Brasil, Lu�s Cl�udio Chaves, perguntou sobre as propostas para a seguran�a. Tarc�sio Delgado criticou a atual gest�o de Minas e citou o aumento nos �ndices de viol�ncia. “Nunca houve tanto crime como agora. Esse aumento fez at� cair o �ndice de produtividade”, criticou Delgado. O candidato do PSDB rebateu, citando programas implementados pela atual gest�o, como o Fica Vivo e o Olho Vivo.

"N�o podemos aceitar as privatiza��es do SUS. A partir do momento em que o estado abre m�o desse servi�o e d� espa�o �s empresas ele prejudica a popula��o", Fid�lis Alc�ntara (Psol) (foto: FOTOS: MARCOS VIEIRA/EM/D.A PRESS)
O presidente da Associa��o Comercial, Roberto Luciano Fagundes, questionou sobre a possibilidade da redu��o dos tributos e da burocracia em Minas, enquanto o presidente da Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais (Fiemg) quis saber qual ser� o peso da Secretaria da Fazenda no governo. Fid�lis prometeu mudar as regras tribut�rias, enquanto Tarc�sio Delgado defendeu seguran�a jur�dica e tranquilidade para os empres�rios. J� Pimenta prometeu simplificar a vida do empresariado.

Ap�s o debate, o candidato do PSDB atacou seu advers�rio petista. “N�o pode vir ao debate, mas pode subir no palanque”, criticou Pimenta. J� Tarc�sio Delgado preferiu n�o criticar o advers�rio ausente. “N�o fa�o mau ju�zo de ningu�m. Mandou dizer que est� doente, eu quero acreditar que esteja. Se n�o estiver � uma coisa muito grave”, disse o socialista. Fid�lis Alc�ntara lamentou a aus�ncia de Pimentel, mas avaliou como positiva a possibilidade de apresentar suas propostas.


Separados por cordas, militantes do PSDB e do PT trocaram provocações, mas não houve tumulto(foto: MARCOS MICHELIN/EM/D.A PRESS)
Separados por cordas, militantes do PSDB e do PT trocaram provoca��es, mas n�o houve tumulto (foto: MARCOS MICHELIN/EM/D.A PRESS)

Comunicado de �ltima hora


Alessandra Mello e Fl�via Ayer

A aus�ncia do candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, no debate de ontem da TV Alterosa pegou de surpresa a milit�ncia do partido que estava na porta da emissora e tamb�m os assessores do petista, que o aguardavam na sala reservada para ele e sua equipe. A confirma��o de que ele n�o compareceria, por motivo de sa�de, foi feita oficialmente pela equipe dele a 30 minutos do in�cio do debate. Pouco antes, sua assessoria chegou a participar do sorteio que definiu a ordem das perguntas e a posi��o dos candidatos no est�dio.

De acordo com nota divulgada pela campanha do petista, ele est� com faringite, que o deixou af�nico e com tosse. “Pimentel cancelou compromissos nos �ltimos dias na tentativa de se restabelecer para enfrentar os desafios da campanha”, diz a nota. � o segundo debate na TV que o petista falta.

Mais cedo, a milit�ncia de Pimentel e do tucano Pimenta da Veiga, que polariza com o petista a disputa pelo governo do estado, tomou conta da Avenida Assis Chateubriand, na Floresta, Regi�o Leste de Belo Horizonte, que foi parcialmente interditada. Separadas por cordas, as duas milit�ncias trocaram provoca��es, mas o clima era de tranquilidade. N�o houve confrontos. De acordo com a Pol�cia Militar, cerca de 700 pessoas aguardavam os candidatos na porta da TV Alterosa.

Nos bastidores, o debate foi marcado por �nimos acirrados. Durante os intervalos, assessores corriam para dar conselhos e orientar os candidatos. Na plateia, express�es ora de entusiasmo ora de desconfian�a a cada pergunta. O tucano Pimenta da Veiga estava acompanhado pelo maior n�mero de pessoas, entre eles a mulher Anna Paola, o filho deles, Pedro, e o candidato ao Senado da chapa, Antonio Anastasia. Fid�lis contava com cinco assessores, de longe, os que mais comentavam sobre perguntas e desempenho dos participantes. J� Tarc�sio Delgado foi acompanhado por tr�s pessoas.


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