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Estado de Minas

Temer diz que PF est� instrumentalizada

Ap�s den�ncia an�nima, equipe da PF vistoriou na madrugada dessa quinta-feira, no interior do Maranh�o, um avi�o da campanha do senador Edison Lob�o Filho, candidato ao governo do Estado


postado em 26/09/2014 08:19 / atualizado em 26/09/2014 08:53

Bras�lia - Uma opera��o da Pol�cia Federal abriu uma crise entre o Pal�cio do Planalto e a c�pula do PMDB, principal aliado do governo Dilma Rousseff. Ap�s den�ncia an�nima, equipe da PF vistoriou na madrugada dessa quinta-feira, no interior do Maranh�o, um avi�o da campanha do senador Edison Lob�o Filho, candidato ao governo do Estado. A suspeita, n�o confirmada pelos agentes federais, era de dinheiro de caixa 2 de campanha na aeronave.

Numa atitude in�dita, o vice-presidente da Rep�blica e presidente do PMDB, Michel Temer, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgaram notas p�blicas em que classificaram a a��o da PF contra o correligion�rio de “intimidat�ria”. Temer - que comp�e novamente a chapa presidencial encabe�ada pela petista Dilma Rousseff - disse que � “inadmiss�vel que for�as policiais sejam instrumentalizadas para atingir candidaturas legitimamente constitu�das”.

O senador e candidato a governador � filho do ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o (PMDB), e aliado do senador Jos� Sarney (PMDB-AP). Os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, entraram no circuito para colocar “panos quentes” e tentar acalmar os peemedebistas.

Segundo relatos, uma equipe de nove agentes da PF comandada pelo delegado regional na cidade de Imperatriz, Paulo de Tarso Cruz Vianna Junior, abordou, com armas em punho, a equipe de campanha de Lob�o Filho no hangar do aeroporto local. Eles revistaram o piloto e o copiloto e depois o avi�o da campanha e os carros. Ap�s nada ser encontrado, o grupo dirigiu-se ao local onde estava Lob�o Filho, em uma sala pr�xima. O candidato do PMDB protestou contra a abordagem.

Ele disse ao Estado que o delegado n�o disse de quem partiu a den�ncia an�nima e em seguida deixou o local. Lob�o Filho retornou a S�o Lu�s e logo cedo foi iniciada uma opera��o em busca de explica��es.

Lob�o Filho falou pelo telefone com Temer, com Renan e com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, sobre a a��o da PF. O pai ministro procurou o colega da Casa Civil.

Informada do fato, Dilma se reuniu com o comando de campanha e com Mercadante e Cardozo no fim da tarde. O caso e sua repercuss�o foram discutidos no Pal�cio da Alvorada.

‘Republicana’

O epis�dio em Imperatriz est� sendo tratado como um erro da PF local, e n�o como uma a��o do comando da institui��o em Bras�lia. Cardozo enviou of�cio � dire��o da PF, subordinada a ele, determinando a “apura��o rigorosa” do fato (mais informa��es abaixo).

De acordo com informa��es do Pal�cio do Planalto, a presidente defendeu a apura��o sem que seja beneficiado um lado ou outro. “Temos de fazer isso de forma absolutamente republicana”, afirmou Dilma.

Dentro e fora do Pal�cio do Planalto, ministros consultados pelo Estado consideraram a atitude da PF “um exagero”, “uma medida desproporcional”, j� que n�o havia um inqu�rito ou um mandado.

Lob�o Filho tamb�m anunciou ter apresentado seis medidas judiciais e administrativas para apurar o caso, entre elas um requerimento para que a PF explique as raz�es da abordagem. O candidato disse que a a��o tinha por objetivo prejudicar sua campanha na reta final do 1.º turno. Segundo o Ibope, o candidato do PC do B, Fl�vio Dino, lidera a disputa estadual com42% das inten��es de voto, ante 30% de Lob�o Filho.

“A Pol�cia Federal n�o pode ser utilizada num instrumento eleitoral para uma campanha. Foi um constrangimento”, disse o peemedebista. “Me custa crer que a c�pula da PF tenha participado disso.” A reportagem n�o localizou os outros citados e a PF n�o se pronunciou.
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