Ao ser questionado sobre a estrat�gia de n�o dar voz � presidente petista Dilma Rousseff em sua campanha ao governo estadual, o candidato do PMDB Paulo Skaf afirmou nesta sexta-feira, 26, que n�o precisa de padrinho. "A popula��o de S�o Paulo n�o quer um governador que dependa de padrinhos, por isso nunca tentei usar o nome de ningu�m". Sem responder se descolar a campanha da imagem da presidente foi ou n�o acertado, ele disse que preferiu mostrar suas qualidades para governar o Estado. "Procurei mostrar minhas ideias e meu jeito de ser. Tenho andado pelo Estado e vejo que as pessoas est�o cansadas do PT e do PSDB."
O candidato conversou com dirigentes e assistidos da entidade e ouviu cr�ticas � falta de inclus�o em escolas do Estado. Skaf voltou a criticar a m� qualidade do ensino e a aprova��o autom�tica. "N�s precisamos preparar as escolas estaduais com acessibilidade e professores capazes de dar forma��o �s pessoas com defici�ncia f�sica e intelectual." Se eleito, comprometeu-se a criar na rede p�blica um programa que j� fez quando presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp) para formar e assegurar emprego ao deficiente.
Em visita ao Corpo de Bombeiros, o peemedebista se comprometeu a ampliar o n�mero de unidades no Estado. "Hoje, 151 cidades t�m corpo de bombeiros, mas � pouco. Podemos formar bombeiros volunt�rios, sob a supervis�o do Corpo de Bombeiros." Em outra cr�tica ao governador, ele disse que n�o � verdade quando o governo afirma que aumentou o efetivo da Pol�cia. "Os bombeiros t�m quadros, mas n�o t�m pessoal para ocupar. No quadro, s�o dez mil, mas o efetivo real � de 8.500", afirmou.