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Estado de Minas

Depois de pedir ora��es e votos, Marina diz n�o querer misturar pol�tica com religi�o

Candidata cumpriu agenda e S�o Paulo e Minas Gerais


postado em 27/09/2014 00:12 / atualizado em 27/09/2014 07:37

(foto: Juarez Rodrigues/EM DA Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM DA Press)

Em discurso para cerca de 300 l�deres evang�licos em S�o Paulo, a candidata � Presid�ncia da Rep�blica Marina Silva (PSB) pediu ontem ora��es pela qualidade das elei��es e para que o pleito siga “a vontade de Deus”. Apesar do tom religioso, em discurso repleto de cita��es b�blicas, a socialista afirmou n�o querer confundir pol�tica com religi�o. “N�o quero transformar p�lpitos das igrejas em palanques”, disse. Mesmo assim, religiosos fizeram quest�o de subir ao palco para declarar apoio expl�cito. Do compromisso com os fi�is, que n�o havia sido divulgado pela assessoria, Marina Silva seguiu para Minas Gerais, onde criticou o fato de os advers�rios n�o terem apresentado um programa de governo.

No encontro com evang�licos, Marina ressaltou os valores do Estado laico e se classificou como parte do grupo de “evang�licos pol�ticos”, aqueles que agem por valores, ao contr�rio dos “pol�ticos evang�licos”, que usam a f� politicamente. “As pessoas que votam em mim n�o votam porque sou evang�lica, mas porque acham que tenho as melhores propostas para o Brasil”, disse.

A candidata apelou para a religi�o ao comentar que n�o responder� �s duras cr�ticas dos advers�rios Dilma Rousseff (PT) e A�cio Neves (PSDB) no mesmo tom, pois como crist� n�o pode esquecer que s�o seus irm�os. “N�o quero destruir a Dilma, n�o quero destruir o A�cio, ou o PT ou o PMDB”, afirmou. “O mesmo Deus que me ama, ama tamb�m a Dilma e ama tamb�m o A�cio”, completou. O coordenador-geral da campanha de Marina Silva (PSB), Walter Feldman, disse que a decis�o de n�o divulgar a agenda da candidata com l�deres evang�licos se deu por “respeito”.

Na visita a Minas Gerais, Marina Silva, acompanhada pelo candidato ao governo de Minas Tarc�sio Delgado (PSB), passou por Varginha, no Sul do estado, Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Lagoa Santa, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. �s margens do Lago de Furnas, ela disse n�o ter conhecimento da propaganda do PT que relaciona a defesa socialista da independ�ncia do Banco Central (BC) com o fato de sua coordenadora de programa de governo ser a educadora Neca Set�bal, herdeira do Banco Ita�. “N�o vi, porque tenho andado o Brasil inteiro falando das propostas que tenho”, afirmou Marina, que aproveitou para criticar os advers�rios. “Quem est� com propostas como estamos n�o fica preocupado em caluniar e tentar desconstruir os advers�rios”, disse.

Marina lamentou tamb�m o fato de os candidatos Dilma Rousseff (PT) e A�cio Neves (PSDB) n�o terem apresentado ainda um programa de governo. “A nove dias das elei��es, isso � um desrespeito ao cidad�o brasileiro”, disse. A socialista emendou ainda com sua proposta para a economia do pa�s. “N�o vamos permitir que o Banco Central e os bancos p�blicos fiquem � merc� dos interesses pol�ticos, de quem tem projeto de poder pelo poder. Queremos um Banco Central que cuide para que a infla��o n�o aumente, para que n�o se tenha juros exorbitantes que prejudiquem os trabalhadores”, afirmou.

�s margens do Lago de Furnas, em Varginha, Marina refor�ou a preocupa��o de diversificar a matriz energ�tica brasileira. “Se o Brasil estivesse crescendo hoje como cresceu em governos anteriores, j� estar�amos numa grave crise energ�tica”, disse. “Nosso compromisso � de ter uma matriz energ�tica limpa, diversificada e segura, combinando v�rias fontes de gera��o de energia. Temos um grande potencial de hidroeletricidade, grande potencial de energia solar, e�lica, de biomassa”, completou.
Marina criticou ainda a atual pol�tica de governo no setor da energia. “O Brasil est� sofrendo desde 2002 a amea�a de apag�o em fun��o da falta de planejamento e de investimento adequado das fontes de energias renov�veis para serem combinadas com outras fontes”, disse. Na terra do caf�, a candidata prometeu ainda aumentar recursos para financiamento da produ��o e melhorar a infraestrutura de transporte.


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