(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Marina recua na reta final das elei��es 2014


postado em 28/09/2014 06:00 / atualizado em 28/09/2014 07:38

Jo�o Valadares

Ap�s o fen�meno eleitoral Marina Silva (PSB), que apareceu encostada na presidente Dilma Roussef (PT) logo nas primeiras pesquisas divulgadas depois da trag�dia que vitimou o ent�o candidato do PSB, Eduardo Campos, no dia 13 de agosto, a pessebista apresenta agora um quadro consolidado de queda. Na avalia��o de cientistas pol�ticos, h� dois motivos b�sicos para a retra��o de Marina detectada na reta final da campanha: ataques intensos dos advers�rios sem ter tempo de televis�o para se defender e recorrentes recuos durante a corrida presidencial, o que evidenciou fragilidade da candidatura.

 A ordem no ninho tucano agora � intensificar ainda mais a artilharia contra Marina. A partir desta semana, A�cio vai insistir na fragilidade da equipe “marineira” e na inseguran�a do PSB ao apresentar as propostas de governo. Na outra ponta, a campanha petista manter� a mesma pisada. O objetivo � refor�ar a ideia de que Marina Silva diz uma coisa num dia e recua no outro.

No fim de agosto, ap�s comemorar �timo desempenho nas pesquisas eleitorais, a ex-ministra sofreu o primeiro escorreg�o na corrida pelo Pal�cio do Planalto. Um dia ap�s lan�ar programa de governo em que defendia a aprova��o de projetos e emendas constitucionais que assegurassem o casamento civil entre homossexuais, a campanha da candidata recuou. No novo texto, ap�s press�o de setores evang�licos, o programa passou a n�o defender altera��es na legisla��o. Tamb�m foi suprimido o trecho em que o PSB fazia men��o � aprova��o da Projeto de Lei Complementar 122/06, que torna crime a homofobia.

A partir da�, a onda que se anunciava foi contida. A campanha petista n�o perdeu tempo. Aproveitou para atacar um das coordenadoras do programa, a herdeira do Banco Ita� Neca Set�bal. O PT conseguiu consolidar a imagem de que um eventual governo Marina Silva seria marcado pela influ�ncia direta de banqueiros na formula��o das pol�ticas p�blicas. Tamb�m carimbou na candidata a pecha de “coitadinha”, ap�s o epis�dio em que Marina chorou por causa dos ataques do ex-presidente Lula. Pouco antes, aproveitando as idas e vindas da ex-ministra, A�cio tamb�m a fustigou. “O Brasil n�o � para amadores” e emendou dizendo que o programa de governo da candidata era escrito a l�pis.

O cientista pol�tico Murilo de Arag�o destaca que o pouco tempo na propaganda pol�tica, apenas dois minutos, n�o permite que Marina consiga desconstruir as cr�ticas recebidas. “Marina tem apenas dois minutos na televis�o. Os advers�rios dela t�m 17 minutos para atac�-la. Ent�o, ela sofre ataques dos dois lados. � muito dif�cil”, comenta.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)