Pimenta: Copa e morte de Campos atrasaram campanha

O candidato ao governo de Minas Gerais Pimenta da Veiga (PSDB) disse, neste domingo (28), que houve dois fatos que retardaram o posicionamento dos eleitores para que o PSDB liderasse em regi�es onde seus governos foram bem avaliados: a realiza��o da Copa do Mundo e a morte de Eduardo Campos (PSB).

"At� o final da Copa ningu�m tratou de pol�tica a n�o ser os pr�prios candidatos. E o desastre com Eduardo Campos deu um outro formato � campanha. At� que ela voltasse ao seu leito natural, como est� voltando, houve um grande atraso, mas agora eu estou certo de que A�cio Neves (PSDB) vai chegar ao segundo turno, para ganhar as elei��es. N�s, eu e Anastasia, venceremos a elei��o no dia 5", declarou a jornalistas, antes do evento com lideran�as da regi�o do Campo das Vertentes, no bairro das F�bricas, em S�o Jo�o Del Rei, cidade hist�rica de Minas Gerais.

Questionado sobre qual pedido faria aos mineiros nessa reta final de campanha para virar o quadro atual - as recentes pesquisas de opini�o apontam o tucano em segundo lugar, com diferen�a que chega a nove pontos do primeiro colocado, Fernando Pimentel (PT) - Pimenta pediu que os eleitores comparassem os tipos de governos que, em sua concep��o, s�o absolutamente diferentes.

"Um � o jeito do PT de governar. Governa pensando no partido, pensando nos companheiros, sem nenhuma preocupa��o com o destino do Brasil ou com o destino do Estado. O nosso governo e n�s vamos dar seguimento �s transforma��es iniciadas em Minas. � preciso dizer que, em 12 anos, n�o houve sequer um esc�ndalo em Minas. No governo do PT, os esc�ndalos s�o todo m�s. Ent�o, o que n�s vamos fazer � isso, comparar os estilos de governo", ressaltou.

Pimenta da Veiga ainda comentou que redobrar� o trabalho nessa �ltima semana antes do pleito. "Eu estou convencido de que nesta semana n�s haveremos de assumir o primeiro lugar e vamos ganhar as elei��es. Vamos trabalhar ininterruptamente at� o �ltimo momento do dia 5", disse. Segundo ele, uma campanha para o governo de Minas n�o pode se "completar sem vir � terra de Tancredo Neves, por tudo que ele representa na pol�tica do Estado e na pol�tica brasileira at� hoje."