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Estado de Minas

Lideran�as LGBT dizem que ter�o encontro com Dilma em SP


postado em 29/09/2014 18:49 / atualizado em 29/09/2014 19:29

Um dia depois de o candidato do PRTB, Levy Fidelix, ter feito declara��es homof�bicas no debate da TV Record, a presidente Dilma Rousseff (PT) deve fazer um aceno � comunidade LGBT e se reunir rapidamente com lideran�as do movimento ainda nesta segunda-feira, 29, em S�o Paulo.

Segundo o presidente da Associa��o Brasileira de L�sbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Carlos Magno Fonseca, e o membro do conselho consultivo da entidade e ex-coordenador nacional do setorial LGBT do PT, Julian Rodrigues, o comit� de Dilma acertou o encontro para o in�cio desta noite, antes do com�cio no Campo Limpo. Oficialmente, no entanto, a campanha de Dilma n�o confirma a agenda.

Os militantes dos direitos LGBT dizem que, na conversa, pretendem cobrar que a presidente defenda bandeiras da causa gay, como a criminaliza��o da homofobia. "� um ato mais simb�lico. Esperamos que ela reafirme os compromissos que ela j� vem assumindo", disse Rodrigues.

Militantes dos direitos LGBT vinham negociando um encontro com Dilma desde que ela defendeu publicamente a criminaliza��o da homofobia. A presidente declarou apoio ao projeto de lei que torna a homofobia crime para se contrapor � sua principal advers�ria, a ex-ministra Marina Silva (PSB). A proposta constava no programa de governo do PSB divulgado no final de agosto, mas um dia depois Marina recuou e publicou uma "errata" com um texto mais gen�rico.

Ontem, durante debate da TV Record, o tema voltou ao centro de debate ap�s uma declara��o homof�bica do candidato nanico Fidelix. Questionado sobra a viol�ncia contra homossexuais, ele causou perplexidade e revolta nas redes ao responder que casais do mesmo sexo n�o se reproduzem e dizer que vai "enfrentar essa minoria".

Cr�ticas

Apesar do aceno nesta elei��o, o mandato de Dilma foi marcado por cr�ticas dos setores LGBT. Em 2011, ap�s press�o da bancada evang�lica, ela suspendeu a divulga��o de um kit anti-homofobia nas escolas p�blicas e disse � �poca que seu governo n�o faria "propaganda de op��o sexual", o que irritou as entidades. Dois anos depois, o PT abriu m�o da Comiss�o de Direitos Humanos da C�mara para o PSC. O colegiado foi presidido em 2013 pelo deputado Pastor Marcos Feliciano, acusado de homofobia e racismo, o que gerou nova tens�o.


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