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Estado de Minas

'Mensalinho baiano' vira arma na TV contra petista


postado em 01/10/2014 12:01 / atualizado em 01/10/2014 12:34

Salvador - Para liquidar a elei��o no primeiro turno e evitar a ascens�o do petista Rui Costa, o candidato do DEM ao governo da Bahia, Paulo Souto, intensificou em sua campanha a utiliza��o de uma den�ncia de um suposto esquema de desvios de recursos p�blicos federais e estaduais que seriam destinados � constru��o de habita��es populares para o financiamento de candidaturas do PT no Estado.

A acusa��o, que vem sendo chamada de "mensalinho baiano", tem dado o tom da campanha no Estado e tem sido o tema central da propaganda eleitoral na TV e assunto recorrente nos debates. Mas, por ora, sem obter o resultado almejado, segundo os trackings internos das campanhas.

Nas �ltimas pesquisas, as inten��es de voto de Paulo Souto, que lidera isolado a corrida pelo governo do Estado, t�m oscilado para baixo enquanto Rui Costa vem subindo. Em levantamento do Ibope da semana passada, Souto tinha 43% das inten��es de voto e Costa, 27%. Na pesquisa anterior, a dist�ncia era maior: 46% e 24%, respectivamente.

No debate de segunda-feira (29) promovido pela TV Record, Souto disse que o fato novo da den�ncia "foi a rela��o com o Partido dos Trabalhadores".

Ontem, em campanha de rua, o prefeito de Salvador, ACM Neto, fiador da campanha de Souto, disse tratar-se "de um caminho por demais conhecido, como o 'mensal�o', que disseram ser uma inven��o de Roberto Jefferson, e, ap�s apura��o, mandou muitos companheiros de Jaques Wagner para a cadeia”, afirmou.

No "mensalinho baiano", a delatora � Dalva Sele Paiva, ex-presidente da ONG Instituto Brasil de Preserva��o Ambiental. � revista Veja, ela afirmou que a entidade foi criada para ajudar a financiar campanhas eleitorais do PT na Bahia. O instituto recebia os recursos, simulava a presta��o do servi�o e repassava o dinheiro para candidatos do partido.

O caso � investigado pelo Minist�rio P�blico do Estado da Bahia desde 2010, quando surgiram as primeiras den�ncias. O PT diz que Dalva responde a 17 processos na Justi�a e que o Instituto Brasil foi contratado tamb�m pelo governo de Paulo Souto em 2006. Quatro anos depois, segundo a campanha petista, o contrato com a ONG foi suspenso por Jaques Wagner.

O "mensalinho baiano" provoca disputa tamb�m na Justi�a eleitoral baiana. A oposi��o reclamou na segunda-feira de "censura pr�via" por parte do juiz Cl�udio Cesare Braga Pereira, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), que acatou mandado de seguran�a do PT para impedir de exibir, no hor�rio pol�tico, o esc�ndalo do Instituto Brasil.

Na segunda-feira mesmo, outro juiz, Wanderley Gomes, concedeu liminar que, na pr�tica, revogou a senten�a do seu colega, autorizando o DEM a tratar do assunto, desde que em outros programas.
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