O prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad (PT), disse no fim da manh� deste domingo acreditar em uma polariza��o entre PT e PSDB na disputa presidencial. Isso porque, segundo ele, s�o os dois partidos "mais bem estruturados, que acabam arregimentando mais apoios". Na avalia��o dele, a candidata do PSB, Marina Silva, � um bom quadro, "mas n�o tem tradi��o" que PT e PSDB t�m. As declara��es foram dadas ap�s ele votar na Brazilian International School, em Moema, pr�ximo � casa de sua m�e. Haddad chegou de carro, �s 11h, acompanhado dos dois filhos. Esperou na fila e chegou a ceder a vez a uma mulher gr�vida, que pediu prioridade. Na sua vez, o petista seguiu para urna acompanhado da filha.
"Sempre acreditei numa polariza��o PT-PSDB porque s�o os partidos mais estruturados, que acabam arregimentando mais votos", afirmou. Segundo ele, as duas siglas t�m os projetos mais consolidados, "com bom grau de ader�ncia � prefer�ncia do eleitor". Questionado se uma disputa contra o PSDB seria mais f�cil, o prefeito avaliou que ser� uma disputa "mais clara, mais n�tida". "Isso d� mais conforto ao eleitor, porque acho que ele busca a seguran�a em projetos bem estruturados", ponderou.
Haddad avaliou que Marina Silva, que foi filiada ao PT por mais de 30 anos, � uma nova for�a que est� crescendo, mas sem a tradi��o que PT e PSDB possuem. Segundo ele, "tradi��o pesa numa elei��o". "Isso n�o � dem�rito de ningu�m. Voc� constr�i uma reputa��o ao longo de anos, de d�cadas", disse.
Sobre a disputa para o Governo do Estado, o prefeito evitou dizer se acredita em uma virada de Alexandre Padilha (PT), que est� em terceiro lugar nas pesquisas. Haddad, contudo, criticou o que ele considera como falta de debate sobre as elei��es estaduais. "Apesar da import�ncia, n�o vi o debate acontecer, sobretudo aqui em S�o Paulo. Em outros estados vi acontecer com mais liberdade. Aqui o debate foi pouco", declarou.
O petista afirmou, ainda, que estar� trabalhando em prol da campanha da presidente Dilma no segundo turno e informou que vai acompanhar a apura��o dos votos ap�s as 17h no comit� central do PT em S�o Paulo, ao lado do ex-presidente Lula e de candidatos do partido.