
O candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, senador A�cio Neves, vai disputar com a presidente Dilma Rousseff o segundo turno das elei��es presidenciais. O tucano recebeu 34.433.031 votos, 33,78% do total registrado em todo o pa�s (*com 97,8% das urnas apuradas). Em Belo Horizonte, onde A�cio votou, a contagem dos votos foi acompanhado por populares, em clima de Copa do Mundo, em tel�o instalado pelo PSDB em frente ao comit� central da campanha, no Centro da cidade. “A partir de amanh� de amanh� j� estamos em campanha. A raz�o de nosso �xito foi a verdade”, afirmou A�cio, depois de confirmada sua vit�ria na primeira fase das elei��es. “� hora de unir as nossas for�as. Esse � o sentimento mais puro de todos os brasileiros que t�m a capacidade de se indignar e sonhar”, prometendo um governo que “una dec�ncia e efici�ncia” caso seja eleito.
J� apontado como favorito para chegar ao segundo turno nas �ltimas pesquisas de inten��o de voto divulgadas no s�bado, A�cio Neves, afagou Marina Silva, candidata do PSB e terceira colocada nas pesquisas, em entrevista coletiva realizada na manh� de ontem, em um hotel de Belo Horizonte, ap�s votar em um col�gio no Bairro de Lourdes. “Marina � extremamente competitiva, tenho enorme respeito por ela. E ela, assim como eu, est� disputando oportunidade de representar a mudan�a”, disse o tucano.
Quando questionado se procuraria o apoio de Marina no segundo turno, A�cio preferiu deixar para falar sobre isso, depois do fechamento das urnas. “Vamos aguardar que os brasileiros definam quem estar� no segundo turno. Se couber a mim essa honra falarei disso no final do dia. Estou pronto”, disse.
O presidenci�vel do PSDB disse ainda que nunca perdeu a confian�a de chegar ao segundo turno e voltou a creditar � morte de Eduardo Campos (PSB) a reviravolta nas pesquisas nos �ltimos meses. “Tivemos duas elei��es em uma s�. Mas temos que aguardar com humildade. O que temos at� o momento s�o pesquisas”, declarou.
Ele comentou que fez uma campanha de um projeto para o Brasil “� altura das tradi��es de Minas Gerais” e que o sentimento de mudan�a � amplo e n�o significa somente a derrota do PT, mas “a introdu��o de um projeto que permite que o Brasil volte a crescer e atrair capital privado”. O presidenci�vel agradeceu aos outros candidatos e disse que campanha foi uma oportunidade de aprendizado.
Antes de votar ao lado de sua esposa Let�cia Weber, que � ga�cha e transferiu domic�lio eleitoral para Belo Horizonte, A�cio acompanhou o voto dos candidatos Antonio Anastasia, que concorre a uma vaga ao Senado, e Pimenta da Veiga, que disputa o governo do Estado. A�cio passou o dia em seu apartamento na capital mineira e far� um pronunciamento ap�s a apura��o dos resultados.
Numa avalia��o sobre a dificuldade de crescer nos dois maiores col�gios eleitorais do Brasil, S�o Paulo e Minas Gerais, onde o PSDB comanda os governos, A�cio disse que a troca de Eduardo por Marina teve um impacto muito grande nesses locais, mas que sempre enxergou “volatilidade” nos votos. "O eleitor demorou um pouco mais para consolidar o seu voto”, afirmou.
O presidenci�vel falou com a imprensa ap�s votar, na Zona Sul de Belo Horizonte. Acompanhado da mulher, Let�cia Weber, foi muito saudado por eleitores. A�cio foi o �ltimo dos integrantes da c�pula do PSDB mineiro a votar. Antes, ele acompanhou os aliados Antonio Anastasia, candidato ao Senado, e Pimenta da Veiga, seu nome para o governo, at� a urna.
Logo depois de acompanhar o voto de Pimenta, no caminho para sua zona eleitoral, enquanto aguardava a mulher chegar � van que levava seu staff, A�cio pegou a bicicleta de um apoiador, Gabriel Azevedo, e deu uma volta pedalando em frente � sede do Cruzeiro, seu time. Azevedo � ex-secret�rio da Juventude da gest�o de Ant�nio Anastasia.
Candidato a vice-presidente na chapa de A�cio, Aloysio Nunes (PSDB) disse na manh� desse domingo que no segundo turno o tucano conseguir� mostrar os pontos fortes de suas propostas com o maior tempo dispon�vel no hor�rio eleitoral. “Agora, com o segundo turno, as aten��es (dos eleitores) se concentram para a elei��o presidencial”, disse Nunes, ap�s votar em S�o Jos� do Rio Preto (a 438 km de S�o Paulo). “A situa��o ser� mais favor�vel para que a gente consiga mostrar os projetos de campanha do A�cio que, dessa forma, vai conseguir mostrar quem est� melhor preparado para governar o pa�s”, disse.