(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Derrota hist�rica em S�o Paulo p�e petistas no div�


postado em 07/10/2014 08:37 / atualizado em 07/10/2014 09:00

Bras�lia - O p�fio desempenho da presidente Dilma Rousseff em S�o Paulo e a acachapante derrota petista no maior col�gio eleitoral do Pa�s fizeram o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva cobrar a corre��o de rumo no partido e puseram o PT no div�, procurando culpados pela sangria dos votos. Para Lula, o PT virou um partido "de gabinete" e "burocratizado", que precisa sair da defensiva se quiser vencer a elei��o.

"O lugar do PT n�o � no gabinete. � nas ruas", disse o ex-presidente nesta segunda-feira, 6, em conversa com dirigentes do partido. Diante de correligion�rios abalados com o fiasco de Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de S�o Paulo, Lula foi ainda mais duro. "N�o d� para a gente deixar o antipetismo dominar a elei��o e entregar tudo de m�o beijada para os tucanos", emendou ele, segundo relato da conversa obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Movimentos sociais


Lula afirmou que, se Dilma for reeleita, vai querer mais participa��o no segundo governo dela, porque precisa fazer a "ponte" com a pol�tica e com movimentos sociais, principalmente em S�o Paulo.

Em S�o Paulo, ber�o do PT e reduto pol�tico do PSDB, Dilma foi "atropelada" por A�cio Neves (PSDB), que ficou com 44,2% dos votos v�lidos enquanto ela obteve 25,8%. Padilha, por sua vez, teve o pior desempenho de um candidato do partido ao Pal�cio dos Bandeirantes desde 1994. Para completar, o senador Eduardo Suplicy (SP) sofreu um rev�s e, das 18 cadeiras perdidas pelo PT na C�mara dos Deputados, 8 s�o de S�o Paulo.

Dilma vai mirar S�o Paulo, nesse segundo turno, na tentativa de ampliar sua vota��o. Na pr�tica, a c�pula do partido ainda se debru�a sobre o fracasso, na tentativa de encontrar motivos para a rejei��o no Estado.

Para o prefeito de S�o Bernardo do Campo, Luiz Marinho, as pris�es de petistas condenados no processo do mensal�o, como Jos� Dirceu, Jos� Genoino, Del�bio Soares e Jo�o Paulo Cunha, atrapalharam tanto Dilma como Padilha.

Coordenador da campanha de Dilma em S�o Paulo, Marinho disse ser "ineg�vel" o impacto do esc�ndalo na disputa. "Mas n�s precisamos reagir", disse Lula. "Se n�o vamos ficar comendo a vida toda o p�o que o diabo amassou."

Uma ala do partido tamb�m tentou culpar a m� avalia��o do prefeito Fernando Haddad pelo fiasco em S�o Paulo, mas o ex-presidente n�o compartilha desse diagn�stico, sob a alega��o de que o problema n�o est� apenas em um fator.

Em reuni�o realizada ontem entre Dilma e sua equipe, a avalia��o foi de que "todos os erros poss�veis" da campanha foram concentrados em S�o Paulo. "Tivemos muita dificuldade com a milit�ncia, mas vamos trabalhar forte para reverter esse quadro l�", argumentou o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho.

'S�mbolos' perdidos

Dilma perdeu em cidades simb�licas para o PT, governadas pelo partido, como S�o Bernardo, Santo Andr�, Osasco e Guarulhos e em bairros da periferia da Capital historicamente leais ao PT. Em 2010, a presidente venceu em 26 zonas eleitorais de S�o Paulo; em 2014 Dilma ficou na frente dos advers�rios em apenas 15.

Da reuni�o com Lula, participou tamb�m o presidente do diret�rio estadual do PT, Em�dio de Souza. Entre as duras cr�ticas � condu��o da campanha de Padilha, o ex-presidente exigiu mudan�as na estrat�gia para S�o Paulo no segundo turno.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)