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Estado de Minas

Rom�rio acena para 'Aez�o' e promete estudar temas

Eleito senador, o deputado Rom�rio deve se reunir nesta quinta-feira com A�cio Neves


postado em 09/10/2014 10:19 / atualizado em 09/10/2014 10:25

Rio - Rom�rio est� prestes a defender no 2.º turno, � sua maneira, o voto que um movimento dissidente do PMDB tenta emplacar desde o in�cio da campanha: A�cio Neves para presidente e Luiz Fernando Pez�o para o governo do Rio de Janeiro.

Eleito para o Senado com 4,683 milh�es de votos (63,4% dos v�lidos), o ex-jogador e deputado em primeiro mandato deve se reunir nesta quinta-feira com o candidato do PSDB ao Planalto. Ele diz que s�o grandes as chances de apoi�-lo na disputa contra a presidente Dilma Rousseff (PT), de quem tem sido cr�tico ferrenho.

"Como deputado, tenho algumas bandeiras. Se A�cio se comprometer com elas, existe grande chance de fazer essa parceria", disse o futuro senador, que se tornou um cabo eleitoral cobi�ado depois do bom desempenho nas urnas. "Tenho consci�ncia do peso que pode ter meu apoio", disse.

Rom�rio citou os temas que levar� ao tucano. "� importante que A�cio se comprometa com uma pol�tica diferente e efetiva para as pessoas com defici�ncia e doen�as raras, com a constru��o de centros de diagn�stico e tratamento, que apresente propostas para melhorias no esporte e para o combate �s drogas, ao crack, com aten��o especial aos dependentes. Se n�o acontecer, vou ficar neutro. � praticamente imposs�vel eu apoiar a presidente Dilma, pela minha atua��o contra o governo."

Rom�rio tamb�m foi procurado por Pez�o, governador do PMDB que disputa a reelei��o no 2.º turno com o senador Marcelo Crivella (PRB). "Vou me encontrar com Pez�o, levar as mesmas bandeiras e ouvir o que ele tem a dizer", declarou o senador eleito. "Com Crivella ainda n�o conversei", afirmou.

Estudo


O ex-craque promete estudar os assuntos espinhosos que o esperam no Senado, como reformas pol�tica e tribut�ria. "A conviv�ncia no Senado vai me trazer experi�ncia", afirmou Rom�rio, pai de seis filhos, entre eles Ivy, de 9 anos, que tem S�ndrome de Down e o Baixinho diz ter sido sua inspira��o para entrar na pol�tica.

"O Senado � uma casa de senhores. Vou encontrar ex-presidentes, ex-governadores, empres�rios riqu�ssimos. Para mim, um cara que nasceu na favela e chega aonde cheguei, � muito emocionante e importante para minha vida pol�tica. Estou preparado, a falta de experi�ncia existe, mas tamb�m existia quando fui eleito deputado e aprendi muito", reconhece.

Questionado sobre propostas que pretende apresentar para temas como d�vida dos Estados e royalties do petr�leo, Rom�rio respondeu que vai tratar de cada assunto com sua equipe. "Tem tamb�m casamento gay, redu��o da maioridade penal. Vou me preparar e, quando chegar � discuss�o, j� serei conhecedor de cada tema", prometeu.

Rom�rio disse que aceita discutir a proposta de redu��o da maioridade penal, nos casos de crimes hediondos, se houver uma mudan�a profunda na estrutura do acolhimento aos jovens infratores e no sistema educacional. "N�o posso aceitar esse massacre dos jovens negros da favela, at� porque sou da favela e sou negro".

Perguntado sobre a autonomia formal do Banco Central, que gerou acaloradas discuss�es no 1.º turno ao ser defendida por Marina Silva, de seu partido, Rom�rio demonstra que ainda precisa de treino. "Vou me preparar muito bem para debater isso."

Embora descarte deixar o PSB, Rom�rio tem reclamado do partido. "Minha rela��o com o PSB � muito ruim. Sou deputado, fui eleito senador com quase 4,7 milh�es de votos e n�o tenho uma cadeira na executiva municipal, estadual, muito menos nacional. O PSB n�o me v� como uma pessoa importante. E olha que, depois da Marina Silva, fui o pol�tico do PSB com mais votos no Pa�s."

Dois anos depois de eleito deputado, Rom�rio tentou sem sucesso ser candidato a prefeito do Rio pelo PSB. N�o abandou o projeto, embora evite falar se pretende se candidatar em 2016 ou 2020. "Quando fui eleito deputado, queria cumprir o mandato. No meio, entendi que seria interessante ser candidato a prefeito, mas n�o foi poss�vel. Hoje, tenho pretens�o de cumprir os oito anos de mandato como senador. A pol�tica � din�mica." 


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