Candidato � reelei��o pelo PMDB, o governador Luiz Fernando Pez�o afirmou nesta quinta-feira, 9, que vai endurecer o tom em rela��o ao seu advers�rio, o senador Marcelo Crivella (PRB). Nesta quarta-feira, Crivella se referiu a Pez�o como "pen�quio", em debate promovido pela revista Veja e a Ordem dos Advogados do Brasil. O governador rebateu: chamou o senador de "Crivellinho", mistura de Crivella com Garotinho, refer�ncia ao candidato derrotado do PR, que formalizou apoio ao senador. Pez�o tamb�m lembrou a condi��o do advers�rio de bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus.
"No primeiro turno, fiquei apanhando dos quatro. Apesar de ser forte e grande, n�o posso brigar contra quatro. No segundo turno, n�o dei o tom. Na primeira pergunta do senador Crivella, ele voltou com mais um apelido. Se ele deu o tom, vai ter o tom. Se vier para discutir o futuro do Rio, tenho propostas para debater. Se ele vier de brincadeira e viol�ncia, no estilo que lhe � peculiar, vai ter o troco", afirmou Pez�o, pouco antes de uma reuni�o com moradores de Nova Igua�u, na baixada Fluminense.
Pez�o disse que j� fechou apoio com mais tr�s partidos, sem citar quais eram. O an�ncio oficial ser� feito at� segunda-feira. "Estou ampliando a alian�a. Estou muito animado, apesar de estar lutando contra todos os meus advers�rios do primeiro turno, do PT dividido", afirmou.
Sobre a pris�o de mais um comandante de batalh�o da Pol�cia Militar, o tenente coronel Dayzer Corpas Maciel, Pez�o negou que esteja havendo falhas no crit�rio de escolha dos comandantes. "A opera��o � nossa. Estou acompanhando desde segunda-feira. Isso mostra que n�s cortamos na pr�pria carne. N�o tem calend�rio eleitoral. As pessoas antigamente botavam essas coisas para baixo do tapete porque poderia influenciar no resultado das elei��es".
No m�s passado, o coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira, que era o chefe do Comando de Opera��es Especiais (COE) da PM, respons�vel pelas tropas de elite, e outros 23 policiais foram presos por envolvimento com esquema de propina.
Pez�o disse que o comandante geral da PM, coronel Luiz Castro, ser� mantido no cargo. "� uma opera��o da corregedoria. At� prova em contr�rio, ele tem toda a minha confian�a".