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Estado de Minas

Duelo entre A�cio e Dilma busca refor�ar dom�nios e avan�ar no campo advers�rio


postado em 12/10/2014 06:00 / atualizado em 12/10/2014 07:38

(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)


Bras�lia –
Passado o primeiro turno das elei��es presidenciais e a consolida��o das cidadelas eleitorais de A�cio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), os estrategistas e os ex�rcitos de cada um dos oponentes definem como atacar as fortalezas advers�rias no segundo turno. Com vota��o melhor no Sul e no Sudeste, o tucano quer garantir seu eleitorado nessas regi�es e buscar o voto de Marina no Nordeste, assegurando que n�o vai acabar com os programas sociais. J� a petista quer melhorar ainda mais a vota��o no Nordeste.

A prioridade n�o significa que outros pontos do pa�s ser�o deixados de lado, apenas que � fundamental concentrar as a��es em locais com mais chances de �xito, uma vez que o segundo turno das elei��es dura apenas tr�s semanas. “No Nordeste, vamos nos concentrar em Pernambuco, na Bahia e no Cear�. N�o esqueceremos, claro, de S�o Paulo e do Sul, al�m dos debates na televis�o”, disse um dos generais da campanha dilmista.

A pr�pria Dilma admitiu, durante encontro com aliados na ter�a-feira, que n�o teve votos em S�o Paulo. Pessoas pr�ximas a ela tentam minimizar os resultados ruins no maior col�gio eleitoral do pa�s, lembrando que ela venceu A�cio em Minas – reduto tucano –, e o PT conquistou o governo local, com Fernando Pimentel.

Mas a avalia��o corrente � bem menos otimista. O pr�prio PT n�o tem grandes esperan�a de conseguir muito mais votos em S�o Paulo do que os obtidos no primeiro turno. Os petistas mais cautelosos entendem que os votos dados a Marina e a outros candidatos tendem a ser destinados a A�cio. Por isso, o partido quer apenas manter o pouco que conseguiu no estado e lutar para ampliar a vota��o na Regi�o Nordeste.

Os redutos dilmistas tamb�m parecem quase inexpugn�veis para os ex�rcitos tucanos. “No Nordeste, � dif�cil (a oposi��o crescer). O povo, sobretudo no sert�o, depende muito do governo. Mesmo assim, esperamos que A�cio tenha 35% dos votos no Cear�”, disse o senador eleito pelo estado, o tucano Tasso Jereissatti. Para o PSDB, seria um resultado muito melhor do que o obtido por Jos� Serra no segundo turno em 2010 – 22,65%.

A�cio esteve ontem no Recife ao lado da vi�va de Eduardo Campos (PSB). A imagem, simb�lica, tenta alavancar a candidatura do PSDB no estado, aproveitando a como��o que levou os pernambucanos a elegerem, em primeiro turno, Paulo C�mara (PSB) para o Pal�cio das Princesas. “A�cio ter� pelo menos 70% dos votos que foram destinados a Marina no estado”, aposta o l�der do DEM na C�mara, Mendon�a Filho (PE).

Renata, inclusive, na opini�o de lideran�as tucanas, poderia acompanhar A�cio em agendas em outros estados da regi�o, j� que � forte a tend�ncia de que, mesmo apoiando o tucano, Marina Silva n�o suba nos palanques ao longo deste segundo turno. Para atrair mais a aten��o do eleitorado nordestino, A�cio tamb�m espera contar com a presen�a na campanha de pessoas famosas, com grande apelo popular, como o cantor Zez� di Camargo e o ex-jogador de futebol Ronaldo Fen�meno.

Aecista de primeira linha, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE) disse que o esfor�o ser� para mostrar que “esse Brasil que aparece na propaganda de tev� do PT n�o existe. O trecho cearense da ferrovia transnordestina n�o teve um metro de trilho implantado neste governo”, disse Danilo.

(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)
PROTE��O SOCIAL
Para Carlos Pereira, professor da Escola Brasileira de Administra��o P�blica e de Empresas (Ebape), ligada � FGV-Rio, o candidato que conseguir unir o discurso do equil�brio econ�mico com a manuten��o das redes de prote��o social ter� �xito nesse segundo turno. Ele discorda da avalia��o corrente no atual debate pol�tico de que h� um processo de divis�o entre os partid�rios das duas bandeiras eleitorais. “A popula��o n�o quer infla��o, mas tamb�m n�o quer perder as prote��es. E essas n�o s�o apenas ligadas ao Bolsa Fam�lia, mas tamb�m ao SUS e � Previd�ncia Social, por exemplo”, afirmou Pereira.

Ele reconhece, contudo, que cabe a Dilma mostrar que n�o � leniente com a infla��o, e a A�cio, que um governo tucano n�o vai extinguir os programas e a��es destinados aos mais pobres. E acrescenta que, nesse ponto de vista, o candidato tucano leva um pouco mais de vantagem. “A�cio n�o pode ser acusado de desequil�brio nas contas p�blicas, pois enfrenta uma candidata � reelei��o. Por outro lado, esse eleitorado dependente dos programas sociais n�o pode ser rotulado como petista. Ele � governista, no sentido de que tender� a apoiar os governantes que mantiverem as a��es voltadas aos mais necessitados”, disse o professor da Ebape.


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