Com a manifesta��o de apoio formal da ex-candidata Marina Silva (PSB) ao candidato do PSDB � Presid�ncia, A�cio Neves, os principais grupos pol�ticos j� t�m suas posi��es definidas no segundo turno, ainda que com diversas dissid�ncias partid�rias. O cen�rio mostra uma ampla converg�ncia em torno da candidatura do tucano, invertendo a tend�ncia vista em pleitos anteriores.
J� a presidente e candidata � reelei��o Dilma Rousseff (PT) recebeu o apoio formal do PROS, enquanto o PSOL de Luciana Genro optou por recomendar voto em Dilma ou nulo. O governador reeleito de Santa Catarina no primeiro turno, Raimundo Colombo (PSD), j� afirmou que trabalhar� pela petista no segundo turno. Al�m de PROS e PSD, a coliga��o de Dilma � formada pelo PP, PR, PRB, PDT e PCdoB. A coliga��o de A�cio � composta por DEM, PTB, SD, PMN, PTC, PT do B, PTN.
Dissid�ncias
As dissid�ncias dentro dos partidos, por�m, foram abrangentes. O senador Cristovam Buarque (PDT) contrariou orienta��o do presidente da sigla Carlos Lupi e declarou apoio ao tucano. A executiva paulista da Rede Sustentabilidade, grupo pol�tico de Marina, ficou rachado ap�s a decis�o da ex-ministra. Segundo informa��es, uma carta conjunta deve ser apresentada nesta segunda-feira, na qual integrantes da executiva estadual renunciar�o as suas fun��es. O n�mero de desligamentos pode chegar a sete. Oficialmente, na semana passada, a Rede recomendou voto em A�cio ou nulo, mas em seguida classificou a posi��o como um "grave erro pol�tico".
No PSB, Roberto Amaral, presidente interino do partido, foi contra a decis�o oficial da legenda e declarou apoio pessoal a Dilma. "A rebeldia do Amaral n�o muda nossa convic��o e tampouco mudar� a nossa decis�o", declarou o deputado Beto Albuquerque, vice na chapa derrotada de Marina. Com isso, Amaral deve ser afastado da dire��o do partido.
O PMDB, partido de Michel Temer, candidato a vice na chapa de Dilma, tamb�m mostra-se dividido, com a ala do senador Jarbas Vasconcelos optando por A�cio. Em Minas, por outro lado, o partido fez carta formal de apoio a Dilma. Neste fim de semana, o l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), reeleito no �ltimo dia 5 de outubro, sinalizou para uma composi��o na C�mara com o PSDB. "N�o vejo dificuldade nenhuma de se posicionar em apoio a um futuro governo A�cio", afirmou.