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Estado de Minas

Em debate, Tarso associa Sartori a gest�es passadas


postado em 14/10/2014 13:31 / atualizado em 14/10/2014 13:41

Porto Alegre - O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), candidato � reelei��o, tentou associar seu concorrente Jos� Ivo Sartori (PMDB) a governos passados, especialmente � gest�o de Ant�nio Britto (1995 a 1998), que privatizou estatais e fez concess�es rodovi�rias, durante o primeiro debate do segundo turno da campanha eleitoral, no final da manh� desta ter�a-feira, na R�dio Ga�cha.

"Estamos aqui para olhar para o futuro e n�o apenas para o passado", rebateu Sartori,

que foi primeiro colocado no primeiro turno, com 40,4% dos votos v�lidos e lidera uma alian�a que foi ampliada de oito para 13 partidos no segundo turno. Tarso obteve 32,5 dos votos e est� com os mesmos sete partidos que o acompanharam na rodada inicial.

Tarso lembrou que Sartori era l�der do governo Britto na Assembleia Legislativa e que os ped�gios da concess�o rodovi�ria � iniciativa privada feitas naquele per�odo "reduziram a competitividade da economia" pelo preju�zo que transportadores sofriam pagando pre�os altos sem contar com duplica��es ou manuten��o correta. E citou que na gest�o atual, ao final do prazo da concess�o, o ped�gio custa 30% menos nos trechos administrados pela empresa p�blica EGR.

"No m�nimo aquela foi uma grande oportunidade que abriu possibilidades", afirmou Sartori, que promete recorrer �s parcerias p�blico-privadas e concess�es para demandas de infraestrutura que o Estado n�o tiver condi��es de atender. "Afirmo que aquilo que o governo federal fez nas rodovias federais � um modelo adequado", prosseguiu, dando a entender que pode recorrer a uma solu��o j� adotada pela presidente Dilma Rousseff - de quem Tarso se diz representante no Rio Grande do Sul.

Tarso tamb�m lembrou que o mesmo governo Britto negociou a d�vida do Estado, acusando o concorrente de ter patrocinado "esse brutal acordo", que leva o Rio Grande do Sul a repassar 13% de sua receita para a Uni�o. Destacou que por negocia��o j� encaminhada, o indexador que corrige o saldo da d�vida ser� mudado por um mais favor�vel a partir de vota��o no Senado, prevista para novembro. Reiterou, ainda, que depois haver� nova mobiliza��o dos Estados para reduzir o porcentual de comprometimento da receita.

Sartori vem criticando os acordos que Tarso est� encaminhando por entender que os Estados devem conquistar benef�cios maiores dentro de um novo pacto federativo.

Em outro momento do debate, Tarso provocou Sartori a dizer se compartilha da opini�o do seu vice, Jos� Cairolli, que, como l�der empresarial, se posicionou contra o sal�rio m�nimo regional, valorizado pela atual gest�o.

"O governo n�o � indutor disso, � parte da negocia��o entre trabalhadores e empres�rios", respondeu o peemedebista. "Entre n�s a diversidade ser� respeitada, o nosso vice pode defender as posi��es que tiver e quem vai governar sou eu, fazendo aquilo que acho melhor, respeitando a conviv�ncia".

O momento mais tenso ocorreu na parte final do debate. Depois de ouvir Tarso discorrer contra as privatiza��es do governo Britto, Sartori foi mais incisivo. "Se Tarso tivesse um pouco mais de humildade respeitaria o que os outros fizeram", disparou, passando a enumerar as vantagens da telefonia atual.

"Parece que ele desejaria o modelo antigo, a barbaridade que era para conseguir um telefone". Como n�o podia mais responder, Tarso voltou ao tema na troca de perguntas seguinte. "N�o se pode confundir humildade com falta de posi��o, eu tenho posi��o e acho que o Estado deve ser indutor do desenvolvimento", afirmou o petista. Os dois candidatos t�m outros seis debates agendados para o per�odo da campanha.


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