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Estado de Minas

A�cio defende 'paternidade' de FHC sobre Bolsa Fam�lia

"Se fizermos um raio-x do DNA do Bolsa Fam�lia, o pai ser� o presidente Fernando Henrique e a m�e, Ruth Cardoso", disse A�cio


postado em 15/10/2014 06:13 / atualizado em 15/10/2014 07:48

S�o Paulo - O candidato A�cio Neves (PSDB) refor�ou o argumento de que o PT de Dilma Rousseff n�o sabe reconhecer m�ritos de governos anteriores e afirmou, durante o debate, que o verdadeiro pai do Bolsa Fam�lia � o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, seu correligion�rio, e a ex-primeira-dama Ruth Cardoso seria a verdadeira m�e. "Se fizermos um raio-x do DNA do Bolsa Fam�lia, o pai ser� o presidente Fernando Henrique e a m�e, Ruth Cardoso. O programa do seu governo era o Fome Zero, mas voc�s aproveitaram e avan�aram no cadastramento �nico. Parab�ns, o presidente Lula tem esse m�rito", afirmou A�cio.

Dilma reagiu com indigna��o, afirmou n�o ter cabimento o tucano defender que um programa com a dimens�o do Bolsa Fam�lia, que atende a 50 milh�es de pessoas, ser relacionado a um programa como o Bolsa Escola, que segundo a petista atendia a 5 milh�es. "A� passou de todos os limites, j� estamos na fabula��o", disse a presidente. "Voc�s jamais aplicaram recursos em grandes programas sociais", afirmou ao acusar o governo do PSDB, que antecedeu a gest�o petista, de "proibir" o governo federal de investir em escolas t�cnicas. Dilma tamb�m aproveitou para engatar a cr�tica ao ajuste fiscal prometido pelo advers�rio, argumentando que poderia impactar os programas sociais que s�o vitrine do governo do PT, como Bolsa Fam�lia, Minha Casa, Minha Vida e o Pronatec, de acesso a ensino t�cnico. "N�o condicionamos nossos programas a medidas impopulares, como ajustes fiscais e choque de gest�o", disse Dilma.

A�cio reafirmou que n�o pretende acabar com programas sociais nem com bancos p�blicos, como vem sendo colocado pelo PT. E questionou se, al�m do Bolsa Fam�lia, o Brasil n�o poderia ter outros programas para combater a pobreza. A�cio disse que sua proposta � de sanear os bancos p�blicos, ao que Dilma respondeu dizendo acreditar sim que o tucano queira reduzir o papel dessas institui��es. "Eu acredito que transpar�ncia virou sin�nimo de redu��o do papel dos bancos p�blicos. Eu n�o concordo. E acho que � exatamente isso que o senhor quer fazer, diminuir o papel dos bancos p�blicos."

Pouco antes a esse embate, A�cio havia questionado o motivo do sigilo de empr�stimos do BNDES a um porto em Cuba. Dilma n�o respondeu diretamente sobre a quest�o do sigilo, mas disse que o Brasil est� disputando financiamentos na �rea de servi�os, porque � uma "�rea estrat�gica no mundo". A presidente argumentou que o processo gera empregos no Pa�s. A�cio chegou a pedir explica��es de por que esses investimentos n�o se destinaram a portos brasileiros, ao que Dilma respondeu: "o financiamento n�o foi feito a Cuba, porque n�o pode ser feito a Cuba. Fizemos investimentos a empresas brasileiras".


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