O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que foi vice na chapa presidencial de Marina Silva e um dos principais articuladores para o apoio da legenda ao tucano A�cio Neves, disse nesta quarta-feira, 15, ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, que PSB e PSDB v�o intensificar a troca de informa��es sobre agenda para potencializar a campanha de segundo turno. "Estamos trocando informa��es de agenda e onde o PSB puder vai ajudar na coordena��o da campanha de A�cio."
Na terra de Eduardo Campos, o governador eleito em primeiro turno, Paulo C�mara (PSB), e o prefeito de Recife, Geraldo Julio, do mesmo partido, passaram a coordenar a campanha de A�cio. Segundo Beto, a situa��o em Pernambuco foi peculiar por causa da rela��o com a fam�lia de Campos. Mas o deputado disse que se empenhar� pessoalmente na campanha de A�cio e do candidato a governador no Rio Grande do Sul Jos� Ivo Sartori (PMDB). "A�cio vai conquistar uma vota��o expressiva no Sul e tamb�m no Sudeste. Essa estrat�gia do PT de bater na vota��o em Minas vai se voltar contra eles nas urnas."
O deputado, que integra tamb�m a Executiva Nacional do PSB, voltou a comentar o mal-estar com o antigo presidente nacional da legenda, Roberto Amaral. Ap�s ser afastado da presid�ncia, Amaral declarou apoio individual a Dilma Rousseff (PT), contrariando a decis�o do partido. "O Amaral est� criando todas as condi��es para sair do PSB, mas n�s n�o vamos expuls�-lo."
Beto avaliou que a situa��o da deputada Luiza Erundina, que era da Executiva Nacional do PSB e deixou o posto por n�o concordar com o apoio a A�cio, � diferente. "A Erundina discorda, mas respeita a decis�o do partido. Ela n�o tem uma postura totalit�ria", afirmou Beto.
O deputado, assim como outros quadros do PSB, participa de evento de campanha que re�ne milhares de pessoas na zona norte da capital paulista.