O senador A�cio Neves (PSDB), que concorre � Presid�ncia da Rep�blica, colocou nessa ter�a-feira em descr�dito as pesquisas eleitorais. Em visita ao Campo Grande (MS), o tucano afirmou que os institutos devem uma explica��o ao povo brasileiro e minimizou o resultado do �ltimo levantamento feito pelo DataFolha, que o coloca pela primeira vez, no segundo turno, atr�s numericamente da advers�ria, a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata � reelei��o, embora os dois permane�am empatados tecnicamente.
Questionado sobre a perda de inten��o de votos, A�cio contestou, dizendo que sua candidatura foi a que mais cresceu. “N�o posso considerar queda uma candidatura que teve 30 e poucos pontos no primeiro turno e depois aparece com 50”, afirmou. O presidenci�vel disse que se ele se abalasse com pesquisas n�o teria o resultado que alcan�ou no primeiro turno.
No dia 5, a vota��o do tucano foi bem superior ao quadro que apontavam os institutos de pesquisas nos dias anteriores. Na ocasi�o, Ibope e DataFolha apresentavam A�cio com tend�ncia de crescimento mas n�o era poss�vel ver, entre ele e a candidata do PSB Marina Silva, quem iria permanecer na disputa. Nas urnas, por�m, A�cio teve 33,5% contra 21,32% de Marina. “Na verdade os institutos de pesquisa est�o devendo aos brasileiros explica��es. Desde o primeiro turno os erros foram grosseiros. Absolutamente grosseiros em toda a parte”, afirmou.
A�cio disse que em todas as pesquisas t�cnicas feitas por sua equipe ele aparece na frente da candidata do PT “com uma margem enorme e muito maior que essa”. De acordo com o tucano, se a refer�ncia for o DataFolha ele pode se considerar eleito. “Pelo que n�s vimos da pesquisa do primeiro turno, o Datafolha est� me dando como eleito”, ironizou. A pesquisa DataFolha divulgada nessa segunda-feira mostra Dilma com 52% dos votos v�lidos e A�cio com 48%. A margem de erro � de dois pontos percentuais.
OUTRA POSTURA A�cio tamb�m comentou a nova den�ncia sobre a Petrobras, de que, al�m do ex-presidente do PSDB S�rgio Guerra, outros parlamentares tucanos estariam participando no esquema de superfaturamento e pagamento de propina na estatal. A declara��o foi feita por Leonardo Meirelles, suposto laranja do doleiro Alberto Youssef. A informa��o � do advogado Haroldo Nater, que defende o empres�rio Leonardo Meirelles, acusado de ter feito remessas ilegais para o doleiro.
Segundo o candidato, a investiga��o deve ocorrer “a fundo” independentemente de filia��o partid�ria e a postura do PSDB ser� diferente da dos petistas. “Se houver amanh� efetivamente algu�m do PSDB que tenha cometido alguma ilicitude, tem que responder por ela. N�s n�o os trataremos, como faz o PT, como her�is nacionais”, afirmou.
No programa eleitoral dos candidatos � Presid�ncia de ontem, A�cio destacou os apoios recebidos no in�cio do segundo turno, como o de Marina Silva (PSB) e de Renata Campos, vi�va de Eduardo Campos, e disse que “o segundo turno come�ou marcado por muitas agress�es, o que � uma pena”. O candidato afirmou ainda que n�o tem o “menor problema em aceitar cr�ticas” e que est� pagando “um pre�o pequeno para melhorar a vida” das pessoas.
Com ag�ncias