Bras�lia – O candidato do PMDB ao Pal�cio Piratini, Jos� Ivo Sartori, irritou os professores do Rio Grande do Sul com uma piada sobre o piso salarial nacional da categoria. “Fui ao Cpers (sindicato da categoria no estado) e n�o assinei o documento exigindo compromisso de pagar ou resgatar o sal�rio, como � que diz? O piso! Vou l� na Tumelero (rede ga�cha de material de constru��o) que eles d�o um piso melhor. Ali tem piso bom”, disse Sartori. O coment�rio, feito na segunda-feira, causou grande repercuss�o nas redes sociais e movimentou o come�o da semana na disputa ga�cha.
Citado na declara��o, o Cpers tamb�m emitiu nota, condenando a declara��o de Sartori. “O Cpers Sindicato � uma entidade de todos (as) os educadores (as) e, enquanto tal, n�o tem prefer�ncia partid�ria. N�o podemos, entretanto, aceitar que postulantes ao governo do estado brinquem com coisas s�rias”, diz trecho da nota.
O discurso de Sartori tem sido explorado pelos apoiadores do governador ga�cho candidato � reelei��o, Tarso Genro (PT), e logo se transformou num viral nas redes sociais. Sartori come�a a falar no assunto quando faz uma critica a Genro sobre promessas n�o cumpridas de campanha, entre elas o pagamento do benef�cio.
Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS), o caso ganhou propor��o desnecess�ria. “Esse epis�dio est� sendo usado como arma de ataque contra Sartori. � uma op��o de campanha na qual n�o se discute, n�o se analisa, n�o se debate temas relevantes”, disse o senador ao Correio. Simon tamb�m minimizou a crise gerada entre os professores, uma vez que a categoria, segundo ele, j� vinha enfrentando problemas no cumprimento do piso salarial no governo de Tarso Genro. Pesquisa Ibope divulgada ontem aponta Sartori com 59% dos votos v�lidos, enquanto Tarso aparece com 41%.
Direito de resposta
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou ontem mudan�a nos prazos para julgar pedidos de direito de resposta relativos �s propagandas da quinta e sexta-feira, �ltimos dias de inser��es. Os ministros v�o analisar as representa��es em sess�o extra no s�bado, e a Corte poder� convocar rede de r�dio e TV para transmitir eventual direito de resposta. Na quinta-feira, os ministros adotaram postura mais interventora, para barrar “ataques pessoais” nas propagandas. Diante disso, o presidente da corte, Dias Toffoli, considerou necess�rio apresentar a resolu��o com redu��o nos prazos para a apresenta��o dos pedidos de direito de resposta.