Na abertura dos trabalhos na tarde de quarta-feira, o presidente da CPI mista da Petrobras, senador Vital do R�go (PMDB-PB), informou que o depoimento do doleiro Alberto Youssef ao colegiado ser� realizado na pr�xima quarta-feira, 29, ap�s o segundo turno eleitoral. Vital tamb�m informou aos presentes da aus�ncia do atual diretor de Abastecimento da estatal, Jos� Carlos Cosenza, que prestaria depoimento esta tarde.
Segundo o gerente da Petrobras, a intercorr�ncia levou Cosenza a ser medicado e ficar afastado das suas atividades pelos pr�ximos dois dias. A estatal informa que Cosenza se coloca � disposi��o para remarcar o depoimento para uma outra oportunidade. A reuni�o desta tarde � a �ltima antes do segundo turno das elei��es.
Na documenta��o remetida � CPI mista, a estatal anexou ainda o atestado m�dico assinado pelo m�dico Jos� Eduardo Couto de Castro. No atestado, o m�dico n�o descreve o que o diretor da Petrobras teve. Cita apenas que o paciente teve "intercorr�ncias cl�nicas" que determinaram o afastamento dele por 48 horas. Vital disse que ele teve uma "hipertens�o arterial prim�ria".
Na justifica��o do requerimento, o l�der do PPS da C�mara, Rubens Bueno (PR), menciona uma reportagem da revista �poca de maio deste ano na qual cita que o ex-diretor Paulo Roberto Costa, mesmo ap�s deixar o cargo, em abril de 2012, continuou a manter rela��es com a estatal por interm�dio do seu sucessor. A reportagem menciona que Costa e Consenza "despachavam sobre assuntos discutidos na c�pula da estatal".
No momento, os parlamentares da oposi��o criticam a aus�ncia de Cosenza. "Vamos chegar ao dia da elei��o da forma como o PT queria, impedindo o avan�o das investiga��es e clareza a respeito das graves den�ncias envolvendo a Petrobras", afirmou o l�der do DEM na C�mara, Mendon�a Filho (PE). O l�der do PSDB da C�mara, Antonio Imbassahy, disse que Cosenza era o "homem da mais estreita" confian�a de Paulo Roberto Costa. "Esse senhor (Cosenza) manteve inalteradas as decis�es tomadas anteriormente", completou.