Na reta final da campanha, durante tr�s momentos ontem o candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, senador A�cio Neves, partiu para a ofensiva. Em entrevista coletiva em Belo Horizonte, em com�cio para milhares de pessoas na Pra�a da Esta��o, no Centro da capital e em seu programa do hor�rio eleitoral gratuito, rebateu acusa��es da campanha da advers�ria Dilma Rousseff (PT) e declarou que vai libertar o Brasil “de um governo que se apropriou do estado nacional em benef�cio de um pequeno grupo”. E afirmou: “A verdade vai vencer a mentira, as propostas v�o vencer os ataques.”
Acompanhado da m�e, In�s Maria, do governador Alberto Pinto Coelho (PP), do prefeito Marcio Lacerda (PSB), do senador eleito Antonio Anastasia (PSDB) e entre lideran�as de partidos aliados e deputados estaduais e federais, A�cio Neves anunciou: “S�o poucos, pouqu�ssimos dias que nos separam da liberta��o do Brasil. E se h� 30 anos o pai de minha m�e, o presidente Tancredo, nos libertou da ditadura, eu vou libertar o Brasil de um governo que se apropriou do estado nacional em benef�cio de um pequeno grupo e em detrimento dos interesses maiores da nossa gente”. O senador afirmou que vai governar para unir o pa�s “em torno de valores da �tica e honradez” e, acrescentou, em torno de um “projeto desenvolvimento e de justi�a social”.
A�cio Neves convocou os eleitores para, neste s�bado, v�spera da elei��o, vestirem-se de azul, amarelo ou verde e irem para as urnas pedir votos e convencer indecisos. “Vamos convencer o indeciso e mostrar que Minas n�o se curva � mentira e � ofensa. Est� chegando a hora e a hora � da verdade. Alguns n�o acreditam, mas, afirmo, a minha maior vit�ria vai ser em Minas Gerais”, apelou. Considerando-se j� vitorioso pela campanha que acredita ter feito, A�cio Neves voltou a insistir na mobiliza��o de sua milit�ncia: “Ningu�m viu nesta campanha eleitoral o que eu vi. Ningu�m sentiu a energia que senti. J� sou hoje vitorioso. Mas no domingo o Brasil ser� o grande vitorioso. A cada um de voc�s, faltam poucos dias vamos arrega�ar as mangas, vamos caminhar por Minas de cabe�a erguida, altivos dizendo temos a melhor proposta”.
Em resposta a ataques que considera ter sido v�tima da campanha advers�ria, A�cio Neves considerou que neste domingo os eleitores v�o escolher o pa�s que querem viver: “Se no Brasil honrado, que respeita a sua hist�ria, porque constr�i o seu futuro. Ou neste pa�s da vergonha, da mentira, do achincalhe e das ofensas em que se transformou a campanha advers�ria”. Segundo o tucano, ningu�m muda a hist�ria. “E a nossa hist�ria � uma hist�ria de dignidade, de honradez, de respeito a Minas e aos mineiros”, afirmou.
A�cio discursou ainda, em interpreta��o da hist�ria recente do Brasil, afirmando ser de Minas onde parte a resposta em todos os momentos dif�ceis da vida nacional. “Sempre que a dificuldade era grande, o Brasil buscava em Minas o l�der para construir a mudan�a. Foi assim com Juscelino Kubitschek h� 60 anos. Depois, passados 30 anos, com outro mineiro, Tancredo Neves, que nos conduziu ao reencontro com as liberdades e as democracias.” O tucano chamou de uma “reconstru��o do destino” o fato de, 30 anos depois de seu av�, ele estar concorrendo � Presid�ncia da Rep�blica: “� quase como reconstru��o do destino, outros 30 anos se passaram e eu estou aqui com os mesmos valores, a mesma determina��o para dar ao Brasil um governo que seja de todos os brasileiros”. O tucano ainda anunciou: “Mais uma vez me deem o voto e a confian�a e darei a voc�s o maior governo da hist�ria deste pa�s. Portanto, mineiros e mineiras, de p� vamos dizer n�o � corrup��o, ao desgoverno, sim � verdade a ao trabalho”.
Durante o ato pol�tico, A�cio Neves recebeu manifesto de apoio de catadores de papel, artes�os, m�dicos e das vilas e favelas. Tamb�m manifestaram apoio artistas, entre eles, o compositor Fernando Brant, e a dupla C�sar Menotti e Fabiano, al�m do ator Milton Gon�alves. Ao chamar ao microfone o cearense Raimundo Fagner, A�cio anunciou em provoca��o � advers�ria Dilma Rousseff que tem o seu melhor desempenho eleitoral no Nordeste: “Tem gente que acha que � dona do Nordeste. Com a palavra esse cearense sangue bom”. Fogos de artif�cio e papel picado fecharam o ato pol�tico.