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Estado de Minas

RS: Sartori e Tarso voltam a discutir d�vida em debate


postado em 24/10/2014 03:55 / atualizado em 24/10/2014 08:05

Porto Alegre - Os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul Jos� Ivo Sartori (PMDB) e Tarso Genro (PT), que busca a reelei��o, colocaram a renegocia��o da d�vida de R$ 50 bilh�es do Estado com a Uni�o como tema central de oitavo e �ltimo debate da campanha eleitoral, na noite desta quinta-feira, na RBS TV, assim como fizeram em todos os encontros anteriores.

Sartori acusou Tarso de ter prometido em 2002, quando concorreu ao governo e perdeu para Germano Rigotto (PMDB), que renegociaria a d�vida. Como Tarso n�o foi eleito naquele ano, o peemedebista deu a entender que deveria ter se mobilizado pela solu��o do problema como ministro de v�rias pastas do governo Luiz In�cio Lula da Silva que foi. O petista respondeu que tomou em 2011, depois de ser eleito governador, a iniciativa que seus antecessores (Rigotto de 2003 a 2006 e Yeda Crusius (PSDB) de 2007 a 2010) n�o tomaram. "Agora tivemos um governo que foi para cima do governo federal e fez a proposta que os anteriores n�o fizeram", destacou Tarso.

Um acordo no Senado prev� a vota��o de uma proposta que reduz os �ndices de corre��o da d�vida para novembro. Sartori acusou Tarso de ter trabalhado apenas por um acordo parcial, dizendo que deveria ter mobilizado outros governadores para no mesmo pacote reduzir tamb�m o comprometimento mensal de 13% da receita com a d�vida. Tarso afirma que essa � uma segunda etapa, a ser negociada a partir de janeiro.

O petista passou todo o debate tentando fazer seu concorrente apresentar propostas e o que far� para concretiz�-las, mas o peemedebista evitou respostas diretas e rebateu afirmando que Tarso fez promessas em 2010 que n�o cumpriu, ficando abaixo do que estava previsto de constru��o de acessos asf�lticos e unidades de pronto atendimento de sa�de.

Sartori provocou Tarso com a pergunta "como o senhor se sente vendo companheiros antigos do PT sendo denunciados e presos por desvio de dinheiro", em alus�o a l�deres partid�rios envolvidos com o esc�ndalo do Mensal�o. "Da mesma forma que o senhor se sente vendo seus companheiros processados no Rio Grande do Sul", rebateu o governador, referindo-se a peemedebistas envolvidos com o esc�ndalo do Detran. "Nenhum de n�s se sente bem, n�o venha com esse tipo de alus�o". Tarso disse que, como ministro da Justi�a, fez o "mais duro" combate � corrup��o e, como governador, criou um sistema de controle capaz de identificar no in�cio qualquer tentativa de desvio.

Ao final, Tarso afirmou, referindo-se a Sartori, que "ele prop�e salto no escuro, n�o diz o que vai fazer", e complementou afirmando que tem proposta conhecida, que alguns eleitores podem n�o gostar, mas deixa "o Rio Grande saber o que ter� pela frente". O peemedebista, que lidera as pesquisas pelo placar de 60% a 40% dos votos v�lidos, rebateu sustentando que "um bom administrador n�o � o que promete, mas o que sabe fazer".


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