Leonardo Meirelles, apontado como "testa de ferro" de Alberto Youssef nas ind�strias farmac�uticas Labogen, diz que aceita o desafio da acarea��o na Justi�a feito pelo doleiro.
Em peti��o ao juiz S�rgio Moro, que conduz as a��es da Lava Jato, juntada nesta quinta feira, 23, ao processo que trata sobre desvios, corrup��o e lavagem de dinheiro nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, o advogado de Mereilles, Haroldo C�sar N�ter, informa que "se for do ju�zo de vossa excel�ncia, est� disposto a participar do procedimento de acarea��o".
Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, outro alvo central da a��o penal, afirmaram no dia 8 que PT, PMDB e PP loteavam diretorias na estatal e cobravam propina de at� 3% de grandes construtoras.
Na �ltima segunda-feira, 20, ao ser ouvido no processo como r�u, Meirelles espontaneamente citou o PSDB ao ser perguntado pelo pr�prio advogado sobre se ele tinha conhecimento de que outro partido, al�m do PT, PMDB e PP, tinham neg�cios com Youssef.
A afirma��o de Meirelles fez com que o doleiro entrasse com um pedido de acarea��o e desafiou seu "testa de ferro" por meio de seu advogado Ant�nio Figueiredo Basto a provar sua rela��o com o PSDB e com o ex-presidente nacional do partido, senador S�rgio Guerra (PE), que morreu em mar�o deste ano.
Em dela��o premiada, que faz parte dos processos que est�o no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolver r�us com foro privilegiado, Paulo Roberto Costa afirmou que S�rgio Guerra, em 2009, cobrou R$ 10 milh�es do esquema para abafar a CPI da Petrobr�s no Senado.
Na peti��o, o advogado de Meirelles defende que "referida acarea��o dever� tratar, entre outros pontos divergentes, da quest�o que se refere � lideran�a da organiza��o criminosa, quando o ora requerente provar� que Alberto Youssef era o l�der da mesma".