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Estado de Minas

Marketing foi supervalorizado nas campanhas, diz Toffoli


postado em 24/10/2014 20:49 / atualizado em 24/10/2014 21:12

Bras�lia, 24 - �s v�speras da elei��o, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, diz que o marketing pol�tico foi "supervalorizado" nesta campanha, deixando de lado assuntos de interesse do Pa�s como economia, seguran�a p�blica e pol�tica externa. O marketing come�a a prevalecer cada vez mais sobre o conte�do, entende o ministro.

"Como cidad�o, o que esperamos, � que nos debates os candidatos apresentem suas opini�es, propostas, debatam a sociedade, ao inv�s de ficarem dentro de um 'modelito' feito pelos marqueteiros", criticou.

Toffoli foi um dos defensores da ado��o de uma postura mais rigorosa com as campanhas eleitorais no segundo turno, para for�ar os candidatos a deixarem os "ataques de baixo n�vel" de lado. "Qual vai ser a pol�tica externa do candidato A ou do candidato B? Eu n�o vi isso ser apresentado".

Em entrevista ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, o presidente do TSE defendeu o barateamento das campanhas eleitorais, a discuss�o da metodologia das pesquisas e afirmou que a Corte pretende editar s�mulas para fazer o entendimento destas elei��es valer daqui para frente.

Melhoria

O ministro disse ter percebido melhoras qualitativas, do ponto de vista program�tico, nas propagandas. Mas segundo ele, � preciso repensar o hor�rio eleitoral gratuito. "O que menos aparece, �s vezes, � o candidato. Se fosse fazer uma an�lise de todas as campanhas, o marketing come�a a prevalecer cada vez mais sobre o conte�do", afirmou.

Toffoli avaliou o fato de o tribunal historicamente sempre ter uma certa toler�ncia quando o n�vel dos ataques entre os candidatos se d� em propor��o pequena. "Mas o que ocorreu a partir do segundo turno foi uma tentativa de se fazer uma campanha do vote no menos pior, em vez de fazer a campanha positiva, do vote no melhor. No primeiro turno n�o houve ataques como houve no segundo turno. Pelo menos, essa � a leitura que eu fa�o", argumentou.

Segundo ele, o TSE poder� editar s�mulas e j� realiza estudos para depois do segundo turno sumular as teses que prevaleceram ao longo das elei��es. Desse modo ser� poss�vel, pensa o ministro, dar maior seguran�a de orienta��o na interpreta��o das leis para toda a Justi�a Eleitoral.


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