Rio, 26 - O senador e candidato a governador pelo PRB, Marcelo Crivella, chegou �s 9 horas no Clube Marimbas, em Copacabana, na zona sul do Rio, onde votou acompanhado da esposa, Sylvia, dos dois filhos e da nora. A imprensa n�o p�de acompanhar o voto do candidato e foi barrada na entrada do local. Sem apresentar nenhum documento, duas representantes da zona eleitoral disseram se tratar de decis�o do juiz Sandro Pitan Esp�ndola, da 252ª zona eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) ainda n�o informou a justificativa que consta no despacho do juiz e que embasou a decis�o. No primeiro turno, a entrada havia sido permitida.
Crivella negou que tivesse solicitado a proibi��o e lamentou o epis�dio. Confiante, o candidato afirmou que foi uma campanha dif�cil, mas o maior tempo na TV durante o segundo turno fez com que crescesse nas inten��es de votos. "Vai dar um resultado surpreendente. Nas pesquisas dos partidos, o resultado � diferente. Eu acho que as pesquisas v�o errar de novo. Estou confiante na vit�ria, vamos vencer essa elei��o", disse.
Sobre a decis�o do TRE-RJ de lacrar, no s�bado, 25, um templo da Igreja Universal do Reino de Deus na zona norte do Rio por conter material de campanha do candidato, Crivella afirmou que n�o sabia. "Decis�o de Justi�a n�o se discute, se cumpre. Eu pe�o que igrejas n�o fa�am pol�tica. O Pez�o fez isso, foi em todas as igrejas, colocou pastores para fazer propaganda dele, coisa que nunca fiz. Aconteceu, s�o coisa alheias ao candidato", afirmou.
Ap�s a vota��o, Crivella deixou a zona eleitoral e deve percorrer outras zonas no Rio e na regi�o metropolitana para "agradecer" os eleitores ao longo do dia. O candidato ainda defendeu a constru��o de uma "nova pol�tica", para ent�o atacar os problemas da sa�de e da seguran�a p�blica. "Como quem vai ter moral para comandar uma tropa se esta sempre envolvido em esc�ndalos", afirmou.