Sil�ncio e doen�a justificam aus�ncia de Youssef em CPI

O presidente da CPI mista da Petrobras, senador Vital do R�go (PMDB-PB), afirmou nesta segunda-feira, 27, que a decis�o do doleiro Alberto Youssef de permanecer calado e o estado de sa�de dele, que foi internado no s�bado, justificaram o cancelamento do depoimento marcado para a pr�xima quarta-feira, 29. No dia, a comiss�o remarcou o depoimento do diretor de Abastecimento da estatal, Jos� Carlos Cosenza, que n�o compareceu � reuni�o agendada para a quarta-feira passada, 22, ap�s ter apresentado um atestado m�dico.

Vital disse que os l�deres partid�rios com quem conversou concordaram que n�o era plaus�vel trazer Youssef - preso em Curitiba - para depor na CPI mista e ele ficar em sil�ncio, mesmo se fosse numa sess�o secreta. Respons�vel por marcar e remarcar as audi�ncias, o peemedebista afirmou ter adiado por enquanto o depoimento de Youssef, para depois de o doleiro encerrar o processo de dela��o premiada a que est� se submetendo. "Declinei temporariamente do depoimento dele, mas ainda vamos ouvi-lo", afirmou ao Broadcast Pol�tico, s�rvio de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.

O presidente da CPI, contudo, criticou o fato de o doleiro dar declara��es p�blicas � Justi�a Federal em Curitiba (PR), mas se recusar a falar para a comiss�o parlamentar. H� tr�s semanas, Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa prestaram depoimentos p�blicos � Justi�a paranaense nos quais acusaram o tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari, de ser o respons�vel por cobrar propinas de empreiteiras sob contratos da estatal. Em nota, Vaccari negou as acusa��es.

Por essas declara��es, a oposi��o tentou, sem sucesso, aprovar um requerimento de convoca��o do tesoureiro do PT antes do segundo turno das elei��es e ainda marcar o depoimento de Youssef, que j� tinha requerimento de convoca��o aprovado pela CPI. Nenhuma dessas articula��es prosperou.