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Estado de Minas

'Dilma n�o tem direito a lua de mel', diz Aloysio

O candidato a vice da chapa tucana, Aloysio Nunes Ferreira, prometeu fazer oposi��o "firme" e "sem transig�ncia"


postado em 28/10/2014 10:08

Um dia depois da derrota de A�cio Neves na disputa presidencial, o candidato a vice da chapa tucana, Aloysio Nunes Ferreira, disse nesta segunda-feira, 27, que a presidente Dilma Rousseff "n�o tem direito � lua de mel" e prometeu fazer oposi��o "firme" e "sem transig�ncia". Aloysio e A�cio s�o senadores eleitos em 2010 - o primeiro, por S�o Paulo, e o segundo por Minas - e retornam �s atividades parlamentares ap�s o fim das elei��es.

"N�o tem por que diminuir a intensidade da oposi��o. Ela (Dilma) n�o tem direito � lua

de mel que todo governante rec�m-eleito tem quando tem novo mandato", afirmou Aloysio ao jornal O Estado de S. Paulo. "N�s vamos trabalhar para cobrar aquilo que ela prometeu (na campanha), para revelar aquilo que ela escondeu. Ela n�o ter� tr�gua da nossa parte." Para Aloysio, o PSDB deixou as elei��es deste ano "com um mandato": o de endurecer a oposi��o.

Com a derrota de A�cio, o PSDB est� focado a partir de agora em manter o tom duro de oposi��o a Dilma usado ao longo da campanha eleitoral. O partido tem como objetivo levar ao Congresso um discurso afinado com o adotado pelo partido principalmente em S�o Paulo, onde capitalizou praticamente sozinho o sentimento antipetista dos eleitores.

Al�m de A�cio e Aloysio, o PSDB contar� com outros nomes combativos da sigla para defender essa nova postura, como Jos� Serra (SP), Alvaro Dias (PR) e Tasso Jereissati (CE). Em 2015, a bancada do PSDB no Senado ser� menor: a legenda conta hoje com 12 parlamentares e ter� 10 a partir do ano que vem.

Na C�mara dos Deputados, onde o PSDB aumentou sua bancada - saltou de 44 para 57 parlamentares -, o partido j� se articula para fortalecer a oposi��o. Hoje, representantes de partidos do bloco oposicionista se reunir�o na casa do deputado Mendon�a Filho (DEM-PE) para come�ar a alinhar discursos e tra�ar estrat�gias.

"N�s n�o vamos afrouxar as nossas convic��es. Quem ganha governa. Quem perde fiscaliza", disse o deputado reeleito Duarte Nogueira (PSDB-SP), que participar� do encontro em Bras�lia. "Nossa oposi��o vai ser muito intensa e durante todo o mandato (de Dilma). Vamos cobr�-la dos compromissos assumidos."

Di�logo

Alguns parlamentares s�o c�ticos sobre a disposi��o de Dilma em dialogar com a bancada oposicionista no segundo mandato. O deputado Marcus Pestana, presidente do PSDB em Minas, disse que a presidente "n�o tem voca��o para o di�logo" e � dona de uma "�ndole autorit�ria".

"Em momento algum a presidente prop�s um di�logo com a oposi��o. Ela n�o teve a humildade de mencionar nada em rela��o aos 48 milh�es de eleitores que a rejeitaram e o que fez foi um discurso em que reafirma a continuidade", afirmou o deputado mineiro.

"E n�o acho que depois de certa idade as pessoas mudem. N�o creio nessa convers�o s�bita, n�o creio que mude sua �ndole autorit�ria. Nossa oposi��o n�o vai titubear em vocalizar o desejo de metade do Brasil", afirmou.

Para Duarte Nogueira, conversar com a oposi��o seria "um bom come�o" da presidente. O tucano sugeriu que Dilma fizesse o mesmo que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva em sua gest�o, mantendo canais de di�logo com representantes de fora da base aliada.

"Se ela (Dilma) quiser, para efeito de in�cio de di�logo, pode sentar para conversar com a gente para explicarmos as nossas teses, que podem ser unidas �s ideias que ela j� tem. Fica aqui minha sugest�o", disse.


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