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Estado de Minas

Dilma: Uni�o estar� pronta para ajudar S�o Paulo


postado em 28/10/2014 21:07

S�o Paulo, 28 - A presidente reeleita Dilma Rousseff afirmou, em entrevista nesta ter�a-feira ao SBT, que desde o in�cio do ano sugeriu ao governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que ele tomasse medidas emergenciais para evitar a crise h�drica no Estado. Ressaltando que tem uma rela��o de "alto n�vel" com o tucano, Dilma disse que o governo estadual fez um estudo que apontou que a situa��o era grave. "Baseada nesse estudo, conversei e disse que achava a situa��o extremamente s�ria", disse. "Sugeri para ele fazer licita��o e executar as medidas para impedir desabastecimento."

Segundo Dilma, o governo federal j� liberou R$ 1,8 bilh�o para financiar obras h�dricas em S�o Paulo. Ela reconheceu, no entanto, "que isso n�o basta". "O quadro de S�o Paulo � mais grave", refor�ou. Depois de destacar que a responsabilidade constitucional sobre a quest�o da �gua n�o � da Uni�o e sim de Estados e munic�pios, Dilma afirmou que continua disposta a ajudar o governador. "Na hora que governador de S�o Paulo pedir, a Uni�o estar� pronta para ajudar, mas n�s n�o podemos assumir a iniciativa", afirmou.

Durante a segunda etapa da campanha eleitoral, para tentar abalar a candidatura de A�cio Neves (PSDB), Dilma assumiu o discurso de que a crise h�drica em S�o Paulo era uma marca da "falta de planejamento e gest�o" dos tucanos."

Petrobras

A presidente reeleita tamb�m disse, em entrevista ao jornal do SBT, que seu governo n�o vai criar obst�culos para que se investigue o esc�ndalo da Petrobras. "Tudo que for investiga��o da Petrobras pode ser feita, o governo n�o criar� obst�culo", disse, destacando que desde que assumiu o primeiro mandato, as indica��es para as diretorias da estatal foram t�cnicas. "Passei a n�o deixar indica��o pol�tica na Petrobras." Segundo ela, isso ser� mantido.

Sobre uma nova CPI para investigar os esc�ndalos, a presidente repetiu que sua gest�o n�o vai impor obst�culos, mas lembrou que muitas dessas investiga��es acabaram "em pizza". E garantiu que ser� extremamente atenta para os desdobramentos dessa investiga��o da Petrobras, porque, se a impunidade for mantida, "voc� estar� sancionando a corrup��o". E alfinetou a oposi��o ao dizer que n�o vai permitir "vazamentos seletivos estranhos que interessam a partidos."

Na entrevista, Dilma disse que falou hoje com o presidente dos EUA, Barack Obama, e disse que os dois ir�o se encontrar na reuni�o do G-20 na Austr�lia. Segundo ela, sua gest�o ir� adotar medidas para continuar com as rela��es estrat�gicas neste segundo mandato. "Teremos uma agenda vast�ssima, com quest�es econ�micas e relativas � bitributa��o, acordos bilaterais, vamos tomar medidas para continuar com nossas rela��es, incluindo visitas de Estado e temos interesse enorme na �rea da inova��o e ci�ncia e tecnologia, nas opera��es de �reas estrat�gicas."

Ainda sobre os EUA, a presidente reeleita disse que pretende reverter o d�ficit comercial com aquele pa�s. "� mais do que inverter, � uma rela��o ganho a ganho", emendou, dizendo que quer desenvolver uma s�rie de potenciais junto aos EUA. Sobre o epis�dio da espionagem, ela disse que "� obvio que vai ter que ter um acordo sobre isso para desanuviar a rela��o", mas disse que o imbr�glio est� bem encaminhado.


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