Gleisi: PMDB tem papel 'fundamental' na alian�a de Dilma

Bras�lia, 30 - A senadora e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) conclamou nesta quinta-feira, 30, os partidos que reelegeram a presidente Dilma Rousseff (PT) a se unir e fez um afago ao principal dos aliados, o PMDB. Os peemedebistas da C�mara impuseram, numa articula��o com a oposi��o, a primeira derrota de Dilma ap�s vencer as elei��es ao derrubar os efeitos do decreto presidencial que regulamenta a cria��o de conselhos populares. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), prev� nova derrota do governo quando a mat�ria for � vota��o na Casa.

"Precisamos voltar � normalidade, passada a elei��o presidencial. O Pa�s precisa dessa normalidade, a popula��o precisa, o governo e o Congresso precisam. Um dos grandes pilares da normalidade � a alian�a que d� sustenta��o ao governo no Parlamento. Nessa alian�a, � fundamental o papel do PMDB, que tem como principais l�deres aqui o presidente Renan (Calheiros), o vice-presidente Michel Temer e, na C�mara, o deputado Eduardo Cunha, entre tantos outros l�deres", afirmou Gleisi, candidata que ficou em terceiro lugar na disputa ao governo do Paran�, em discurso da tribuna do Senado.

Numa tentativa de tornar menos tensa a rela��o com a bancada da C�mara, a ex-ministra de Dilma disse ter tido "embates duros" com lideran�as do PMDB, como Eduardo Cunha. O l�der do partido na C�mara � um dos desafetos do governo e forte candidato a presidir a Casa no pr�ximo ano. Gleisi disse que, apesar de ter sido testemunha de "momentos dif�ceis da alian�a", sabe que os aliados sempre foram capazes de "seguir em frente". E citou o fato de Cunha ter postado hoje no Twitter que o "PMDB faz parte do governo e assim continuar�".

"Eu fico at� meio espantada de ver que o deputado precisa repetir algo que � t�o claro, uma alian�a que foi feita no processo eleitoral e que � a alian�a que d� sustenta��o a esse governo. E por que precisa repetir? Porque est�o tentando dividir o governo e o PMDB. N�o v�o conseguir. Temos uma hist�ria de lutas e de �xitos", destacou.

A ex-ministra disse que agora � o momento do di�logo, inclusive com a oposi��o. "� hora de pormos em pr�tica um consenso nacional que se colocou nesse processo eleitoral e que foi t�o bem externado pela presidenta no seu primeiro discurso depois de eleita: a reforma pol�tica", afirmou.