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Estado de Minas

Na volta ao Senado, A�cio repudia protestos a favor de interven��o militar

Ele foi cercado por integrantes da oposi��o que gritavam "A�cio presidente" e "fora, PT" e optou por descer do carro ainda na rampa da chapelaria de acesso ao Congresso


postado em 04/11/2014 16:07 / atualizado em 04/11/2014 18:22

(foto: George Gianni/PSDB)
(foto: George Gianni/PSDB)

O senador A�cio Neves retornou ao Congresso Nacional nesta ter�a-feira e foi cercado por apoiadores que gritavam "A�cio presidente” e “fora, PT”, ao descer do carro na rampa da chapelaria de acesso ao Congresso. O tucano manifestou ainda rep�dio �s manifesta��es ocorridas no fim de semana defendendo a volta do regime militar.

Antes de entrar, os eleitores de A�cio cantaram o Hino Nacional ao lado do tucano. A�cio afirmou que volta ao Congresso para exercer o papel que as urnas lhe concederam em 26 de outubro. “Vou fazer uma oposi��o sem adjetivos. Se eles quiserem di�logo, que apresentem propostas”, disse.

Entre as cr�ticas contundentes ao governo, A�cio apontou a necessidade de melhoria dos indicadores socias e econ�micos do pa�s, al�m da investiga��o completa das den�ncias de corrup��o que surgem a cada dia.

"O Brasil n�o concorda mais com os malfeitos. Seremos um ex�rcito vigilante para cobrar o atual governo. Foram 51 milh�es de eleitores. Esse n�mero vai aumentar. As pessoas achavam que o fim das elei��es iriam desmobilizar o eleitorado. N�o � o que vemos ao longo dos �ltimos dias”, declarou A�cio. Ele tamb�m prometeu lutar contra qualquer tipo de cerceamento da m�dia e das liberdades individuais e coletivas.

O candidato derrotado � Presid�ncia criticou os protestos a favor de interven��o militar. “Eu sou um democrata. Sou o primeiro candidato vi�vel da gera��o p�s-1964 e sempre defenderei as liberdades individuais, coletivas e de imprensa. N�o aceitaremos retrocesso”, disse.

O tucano disse considerar natural a representa��o do PSDB pedindo informa��es sobre a remessa de dados dos resultados da �ltima elei��o presidencial. Mas declarou que isso n�o significa qualquer questionamento quanto ao resultado final da disputa. “Eu fui o primeiro a ligar para a presidente para parabeniz�-la pela vit�ria e desejar �xito no trabalho de unir novamente o pa�s”, completou.

Ele afirmou n�o se lembrar de outro candidato derrotado � Presid�ncia que tenha sido recebido com o mesmo calor humano e a mesma festa ao retornar ao Congresso e citou as palavras da candidata do PSB Marina Silva, que afirmava que �s vezes se perde ganhando. “Eu posso deitar no travesseiro com a consci�ncia tranquila de que fiz uma campanha honrada, � altura dos sonhos e da alma do povo brasileiro. N�o sei se os governistas poder�o ter essa mesma tranquilidade”, disse.

A�cio voltou a reclamar que foi v�tima de uma das campanhas mais “s�rdidas” da hist�ria recente da democracia brasileira. “Esse governo utilizou como p�de e como n�o p�de a m�quina p�blica, como os Correios, e ajudou a espalhar o terrorismo eleitoral junto aos benefici�rios dos programas sociais. Agiu assim primeiro com Eduardo (Campos), depois com Marina e, por fim, comigo”.

A�cio, que desistiu de fazer um discurso na tribuna do Senado para guardar o pronunciamento para o encontro com as oposi��es amanh� de manh� na C�mara avisou que o governo precisa tomar cuidado. “Ao olhar para a oposi��o eles n�o devem contabilizar as cadeiras que temos na C�mara e no Senado, mas sim, mais de 51 milh�es de brasileiros que desejam mudan�a. � bom esse governo tomar cuidado para n�o iniciar o ano com cheiro de fim de festa”, declarou ele.


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