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Estado de Minas

Governo analisa nomes para substituir presidente da Transpetro


postado em 05/11/2014 06:00 / atualizado em 05/11/2014 07:55

Um dia ap�s o pedido de licen�a por um m�s do presidente da Transpetro, S�rgio Machado, o governo j� trabalha para encontrar um substituto. A volta ao cargo do afilhado pol�tico do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), � dada como imposs�vel. Ontem, reservadamente, alguns peemedebistas informaram que n�o h� outra sa�da a n�o ser a demiss�o ap�s o per�odo de licen�a. O partido, inclusive, j� trabalha nos bastidores para indicar outro para comandar a subsidi�ria da Petrobras. Parlamentares do PT foram mais cautelosos e avaliaram que era preciso esperar a conclus�o das investiga��es. At� l�, o diretor de G�s Natural, Cl�udio Ribeiro Teixeira Campos, responder� interinamente pela subsidi�ria.

“A situa��o dele � bastante delicada. Muito dif�cil permanecer na presid�ncia. Na verdade, pelo que soube, o governo pensou em demiss�o. No entanto, agiu com mais cautela. H� o temor de que ele possa fazer um estrago se resolver falar agora”, explicou um senador do PMDB. O afastamento de Machado foi condi��o imposta pela consultoria PriceWaterhouseCoopers (PwC) para continuar a auditoria na estatal.

Nomeado em junho de 2003, durante a gest�o de Luiz In�cio Lula da Silva, o ex-senador e ex-deputado filiado ao PMDB do Cear� foi citado nos inqu�ritos que investigam o esquema de corrup��o desvendado pela Opera��o Lava a Jato, da Pol�cia Federal. Em depoimento ao Minist�rio P�blico Federal, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou ter recebido R$ 500 mil das m�os de Machado entre 2009 e 2010 para a contrata��o de “alguns navios”, neg�cio que passou pela Diretoria de Abastecimento. “Foi entregue diretamente por ele”, confirmou Paulo Roberto.

A presen�a de S�rgio Machado � frente da Transpetro era vista pela PwC como empecilho para a realiza��o da auditoria na estatal. Em carta, o gestor afirmou que n�o tem nenhuma liga��o com as irregularidades denunciadas. “Nada devo nem temo em rela��o � minha trajet�ria na Transpetro”, disse.

Vargas

Uma nova manobra para favorecer o deputado Andr� Vargas (sem partido-PR) amea�a protelar o processo que pede a cassa��o dos direitos pol�ticos do ex-petista, investigado por manter rela��es com o doleiro Alberto Youssef, preso na Lava a Jato. Apresentado ontem pelo deputado Jos� Mentor (PT-SP), o novo parecer contraria o relat�rio do deputado S�rgio Zveiter (PSD-RJ) e demanda que o processo retorne ao Conselho de �tica para “concluir” a tramita��o.

A movimenta��o, que pode beneficiar Vargas, ocorre um dia depois de ele ter feito lobby na reuni�o da Executiva Nacional do PT, em Bras�lia. Por falta de qu�rum, o relat�rio nem sequer chegou a ser lido na sess�o da Comiss�o de Constitui��o, Justi�a e Cidadania (CCJ) de ontem. Alguns parlamentares petistas estiveram na sala da reuni�o, mas n�o marcaram presen�a no painel, que contou com 22 deputados registrados. Eram necess�rios pelo menos 34 para deliberar os dois pareceres.

Respons�vel pelo pedido de vista da semana passada, Jos� Mentor colocou em xeque a tramita��o do julgamento pelo Conselho de �tica. A comiss�o n�o julga o m�rito do processo (se deve ou n�o ser cassado), mas analisa a tramita��o dele. Se o parecer de Zveiter for derrubado, a comiss�o precisa votar o relat�rio de Mentor.


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