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Estado de Minas

Governo n�o tem f�rmula para reforma pol�tica, diz Dilma

Em entrevista, logo depois da apura��o dos votos do segundo turno, Dilma afirmou que a reforma poderia ser feita tanto por plebiscito quanto por referendo


postado em 05/11/2014 15:07 / atualizado em 05/11/2014 14:48

(foto: Antônio Cruz/Agência Brasil )
(foto: Ant�nio Cruz/Ag�ncia Brasil )

Diante da resist�ncia de parlamentares da pr�pria base aliada � convoca��o de um plebiscito para tratar da reforma pol�tica, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, 5, que "ningu�m do governo pretende ter a f�rmula pronta" de como o tema ser� tratado.

"N�o podemos descuidar dos interesses populares expressos durante toda a campanha. Eu n�o pretendo, nem ningu�m do governo pretende, ter a f�rmula pronta de como isso se dar�. Temos de ter a convic��o de que isso � algo que temos de assumir e encaminhar, temos de ter capacidade de entender que, sem isso, o Brasil n�o dar� os passos que tem de dar", discursou Dilma, em solenidade com lideran�as do PSD no Pal�cio do Planalto.

Em entrevista � TV Bandeirantes, logo depois da apura��o dos votos do segundo turno, Dilma afirmou que a reforma poderia ser feita tanto por plebiscito quanto por referendo. "N�o interessa muito se � plebiscito ou referendo. Mas n�o � poss�vel supor que a sociedade e a popula��o v�o ficar alheias a esse processo", disse na ocasi�o.

Lan�ado durante a campanha eleitoral deste ano, o programa de governo de Dilma afirma que "� urgente e necess�ria uma ampla e profunda reforma pol�tica cujo objetivo � resolver as distor��es do nosso sistema representativo". "Para assegur�-la ser� imprescind�vel a participa��o popular, por meio de um plebiscito que defina a posi��o majorit�ria sobre os principais temas", diz o documento.

Nesta quarta-feira, o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, anunciou que o PMDB vai elaborar uma proposta de reforma pol�tica que ser� enviada ao Congresso Nacional at� o in�cio de 2015. Segundo o vice-presidente, a ideia � viabilizar a vota��o de uma reforma pol�tica pelo Congresso ainda no ano que vem.

Mudan�a

Durante o evento com lideran�as do PSD, Dilma destacou que na �ltima elei��o duas palavras ganharam destaque: mudan�a e reforma. A presidente ainda afirmou que na democracia ningu�m deve abrir m�o de convic��es ou posi��es. "Temos que defender o di�logo com base em propostas. N�o tem di�logo gen�rico. Tem de ver se d� para fazer o encontro em posi��es consensuais."

Dilma reconheceu que a campanha eleitoral acirra os �nimos, mas ressaltou que, agora, "nossa fun��o � mudar o ritmo da discuss�o". "(A campanha eleitoral) � uma discuss�o que acirra �nimos, at� porque voc� tem de mostrar as diferen�as (dos projetos) e, ao mostrar as diferen�as, voc� ressalta mais o que � diferente do que � possivelmente comum", observou. "N�s agora temos de fazer a trajet�ria inversa, isso ocorre em qualquer democracia madura do mundo."

Di�logo

A presidente defendeu ainda o di�logo com todos os setores, os movimentos sociais e centrais sindicais. Segundo ela, a diversidade brasileira est� retratada no Congresso Nacional. "O Congresso � o local de di�logo. O espa�o de articula��o pol�tica � o Congresso Nacional. � l� que se d� a rela��o do governo com os partidos", frisou.D


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