Neg�cios come�aram no governo FHC, afirma Baiano

Curitiba, 22/11/2014, 22 - Fernando Baiano disse � Pol�cia Federal que come�ou a fazer neg�cios com a Petrobr�s no governo Fernando Henrique Cardoso. �Por volta do ano de 2000, ainda durante a gest�o Fernando Henrique, celebrou um contrato com uma empresa espanhola, de nome Union Fenosa, visando a gest�o de manuten��o de termel�tricas�, escreveu a PF ao reproduzir as declara��es de Baiano. Segundo o operador, a empresa acabou sendo contratada.

O homem apontado como operador do PMDB afirmou que quando intermediou seu primeiro contrato com a Petrobr�s, no governo FHC, o Pa�s vivia �o apag�o da energia� e a estatal buscava parceiros internacionais �na �rea de produ��o de energia e g�s�. Segundo ele, t�cnicos brasileiros foram � Espanha na �poca para conhecer a tecnologia da empresa que ele representava.

A PF suspeita que o reduto de a��o de Fernando Baiano na Petrobr�s era a �rea Internacional, que foi comandada por Nestor Cerver�. Ele disse que conheceu Cerver� �ainda no governo Fernando Henrique�. Na ocasi�o, segundo ele, Cerver� era gerente da Petrobr�s.

Declarou que �soube recentemente� que Cerver� foi uma �indica��o pol�tica� do PMDB, mas que achava que o ex-diretor de Internacional �sempre fosse vinculado ao PT�. Fernando Baiano disse que �soube que o diretor que assumiu o cargo no lugar de Cerver� era indica��o do PMDB�.

Ele declarou que recebeu o doleiro Alberto Youssef no Rio de Janeiro �a pedido� do ent�o diretor de Abastecimento da Petrobr�s, Paulo Roberto Costa. O encontro, segundo Fernando Baiano, ocorreu �logo ap�s a morte do deputado Jos� Janene�.

Sobre o doleiro Alberto Youssef - alvo central da Opera��o Lava Jato - Fernando Baiano disse que ele lhe pediu que �fizesse doa��es para campanhas pol�ticas�.

O doleiro, segundo Fernando Baiano, teria sugerido que �alguma empresa� por ele representada tamb�m fizesse doa��es. O operador do PMDB negou que tivesse repassado valores para Youssef.

A reportagem tentou contato com o Instituto Fernando Henrique Cardoso �s 18h41 de ontem, mas n�o houve resposta.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S.Paulo.