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Estado de Minas

Dilma prepara 'resgate fiscal' com futuro ministro


postado em 26/11/2014 08:37 / atualizado em 26/11/2014 08:43

A presidente Dilma Rousseff se reuniu nessa ter�a com o futuro titular do Minist�rio da Fazenda, Joaquim Levy, a fim de acelerar a apresenta��o de um “pacote” de resgate da credibilidade fiscal do governo. A posse da nova equipe econ�mica, com perfil diferente daquela que atuou no primeiro mandato de Dilma, dever� ocorrer nos pr�ximos dias.

Levy, executivo do Bradesco, quer levar para o Tesouro Nacional a economista Eduarda La Rocque, em substitui��o a Arno Augustin. Presidente do Instituto Pereira Passos (IPP) da prefeitura carioca, Eduarda � formada na PUC-Rio, cuja escola de economia � s�mbolo da ortodoxia. Ela j� foi casada com Edward Amadeo, ministro do Trabalho e secret�rio de pol�tica econ�mica do governo Fernando Henrique Cardoso. Antes de assumir o IPP, comandou a Secretaria da Fazenda da gest�o Eduardo Paes (PMDB) no Rio de Janeiro.

Complemento

Mais dois nomes devem compor a nova equipe econ�mica de Dilma: Alexandre Tombini, que ser� mantido no comando do Banco Central, e Nelson Barbosa, que vai assumir o Minist�rio do Planejamento. Dilma planeja indicar Arno para a presid�ncia da Itaipu Binacional.

Nas �reas n�o econ�micas, a presidente decidiu manter Jos� Eduardo Cardozo no Minist�rio da Justi�a e � prov�vel que Arthur Chioro continue na Sa�de. Curinga na equipe, o governador da Bahia, Jaques Wagner, pode ocupar Comunica��es, no lugar de Paulo Bernardo. Miriam Belchior, atualmente no Planejamento, tem chance de ir para Minas e Energia, pasta hoje dirigida por Edson Lob�o (PMDB) - que teve o nome envolvido na Opera��o Lava Jato.

Aliados

Com cinco minist�rios, o PMDB j� come�a a reclamar da perda de espa�o na equipe. Nem a sigla e nem o PT gostaram da indica��o da senadora K�tia Abreu (PMDB-TO) para o Minist�rio da Agricultura. Na tentativa de contornar o mal-estar, a ordem no PT � dizer agora que K�tia Abreu vai dirigir um minist�rio para cuidar do agroneg�cio, enquanto os petistas manter�o Desenvolvimento Agr�rio para fazer a reforma no setor.

Mas sem ter um contra-argumento convincente, e receoso de prejudicar nomes preferidos pela c�pula do partido para a Esplanada, o PMDB decidiu n�o mais brigar contra o convite da presidente a K�tia Abreu. A partir de agora, o partido vai esquecer K�tia e lutar para fazer do presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (RN), o novo ministro do Turismo, al�m de influenciar na nomea��o do deputado Elizeu Padilha (RS) para algum lugar na equipe do governo.

O partido quer manter ainda o ministro Moreira Franco � frente da Avia��o Civil, al�m de, quando for a hora, dizer a Dilma que seria bom para a manuten��o da base aliada e para a governabilidade as escolhas do l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (CE), e do l�der do governo no Senado, Eduardo Braga (AM) para algum minist�rio. Estes dois �ltimos disputaram os governos de seus Estados e perderam a elei��o. Esperam ser compensados pela fidelidade.

Dilma, por�m, j� deixou claro que n�o deseja abrigar derrotados, � exce��o do senador e ex-presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria Armando Monteiro (PTB), que disputou o governo de Pernambuco, perdeu no 1.º turno e acabou com a pasta da Ind�stria, Desenvolvimento e Com�rcio Exterior. � uma forma de se aproximar dos setores produtivos, argumento tamb�m para o convite a K�tia Abreu, que � presidente da Confedera��o Nacional da Agricultura.


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