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Estado de Minas

Planejamento � refor�ado para ajudar acelera��o do PIB


postado em 28/11/2014 09:31 / atualizado em 28/11/2014 10:22

Ao escolher sua nova equipe econ�mica, a presidente Dilma Rousseff decidiu fortalecer o Minist�rio do Planejamento, dando mais poder � pasta que ser� comandada por Nelson Barbosa. A partir de janeiro, o economista assumir� a coordena��o de todos os programas de investimento e tamb�m de concess�es em infraestrutura e log�stica do governo. Muitas dessas iniciativas est�o hoje sob o guarda-chuva de monitoramento da Casa Civil.

“Assumirei a coordena��o dos programas de investimento do governo federal”, afirmou o novo ministro, um economista com perfil desenvolvimentista. Al�m do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) e do Minha Casa Minha Vida, estar�o no radar do minist�rio turbinado o Programa de Infraestrutura e Log�stica (PIL). E as parcerias p�blico-privadas (PPPs), que j� est�o l�, dever�o ganhar for�a.

Caber� a Barbosa, portanto, acionar o principal motor com que Dilma conta para turbinar o crescimento a partir de 2015. Ele ter� � frente o desafio de destravar os programas de concess�o de ferrovias e portos, que ainda n�o sa�ram do papel, e de dar vida �s PPPs - um instrumento criado no governo de Luiz In�cio Lula da Silva que ainda n�o foi utilizado em nenhum grande empreendimento federal.

N�o � uma tarefa trivial, num momento em que as grandes construtoras, principais “clientes” das concess�es at� agora, est�o na berlinda por causa da Opera��o Lava Jato. As den�ncias poder�o atrasar a libera��o de financiamento pelo Banco de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), principal agente financeiro do programa.

Em seu primeiro pronunciamento, o ministro indicado para dirigir o Planejamento falou em “novo ciclo” e prometeu trabalhar duro para o crescimento da economia, com controle rigoroso da infla��o, estabilidade fiscal e gera��o de emprego.

“Gostaria de destacar que trabalharei especialmente em iniciativas para aumentar a taxa de investimento e a produtividade de nossa economia, de modo a possibilitar o crescimento mais r�pido da renda per capita com estabilidade monet�ria”, afirmou Barbosa.

Ao lado de Joaquim Levy, ministro escolhido para dirigir a Fazenda, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini - que permanecer� no cargo -, Barbosa disse estar certo de que contar� com a colabora��o do setor privado, dos parlamentares, dos governadores e dos prefeitos. A ideia do governo � repaginar o PAC, que enfrenta muitas dificuldades de execu��o, e dar impulso �s concess�es de servi�os p�blicos.

Tr�nsito

Ex-secret�rio executivo do Minist�rio da Fazenda, Barbosa � um nome que agrada � c�pula do PT e ao mercado, al�m de ter bom tr�nsito no Congresso Nacional. Depois que deixou o governo, no ano passado, por diverg�ncias com o secret�rio do Tesouro, Arno Augustin, Barbosa passou a ser chamado com frequ�ncia pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

O novo ministro chegou a apresentar a Lula v�rios estudos para o enfrentamento dos principais desafios macroecon�micos do Brasil para os pr�ximos quatro anos. Trata-se de uma lista com 12 medidas fiscais, numa alus�o aos trabalhos de H�rcules, da mitologia grega.


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