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Estado de Minas

Carvalho defende nome de K�tia Abreu na Agricultura


postado em 28/11/2014 13:43 / atualizado em 28/11/2014 13:53

Ao defender a prov�vel confirma��o da senadora K�tia Abreu (PMDB-TO) como nova ministra da Agricultura, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, reconheceu que, desde o primeiro governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), "nenhum progressista" chefiou at� agora a pasta.

Apesar de afirmar que n�o tem "nenhuma informa��o" sobre quem ocupar� a pasta no pr�ximo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) ou quando ser� o an�ncio oficial, Carvalho disse n�o enxergar a confirma��o do nome da presidente da Confedera��o Nacional da Agricultura como uma contradi��o � hist�ria do PT e � milit�ncia, apontada por setores do partido como a respons�vel pela vit�ria da petista no segundo turno da elei��o presidencial.

"N�o vejo (como um problema) porque, se voc� analisar de 2003 at� agora, quem ocupou o Minist�rio da Agricultura n�o tem nenhum perfil progressista. � um minist�rio cuja fun��o quase culturalmente est� voltada para um representante do agroneg�cio. Foi o Roberto Rodrigues, que � um assessor importante nessa linha do agroneg�cio, depois foi o Wagner Rossi, agora tamb�m o nosso companheiro Neri (Geller). O que nos interessa muito � o que vai ser no MDA (Minist�rio do Desenvolvimento Agr�rio), no MDS (Minist�rio do Desenvolvimento Social), na Educa��o, na Sa�de, enfim", disse Carvalho ap�s participar de reuni�o do Conselho Fiscal do Sesc, no Rio.

Sobre a Opera��o Terra Prometida, da Pol�cia Federal, que investiga dois irm�os do atual ministro da Agricultura, Neri Geller, Gilberto Carvalho afirmou n�o temer reflexos sobre, por exemplo, a reforma agr�ria, e citou a Petrobras. "N�o abala em nada", disse. "Primeiro porque temos de esperar a conclus�o desses processos e a formula��o das acusa��es efetiva e, se constatadas, a� sim as pessoas ser�o culpadas. Por enquanto, elas s�o apenas acusadas. Segundo porque o processo de reforma agr�ria n�o passa por esse tipo de comportamento, se � que ele existiu. Ent�o, n�o podemos misturar uma coisa com a outra. N�o s�o os erros de gente dentro da Petrobr�s que invalidam a Petrobras em processos como o pr�-sal e da� por diante".

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia voltou a defender as confirma��es de Joaquim Levy como novo ministro da Fazenda e de Nelson Barbosa no Planejamento. "Eu n�o vejo nenhum problema (nos nomes). Acho que tem de ser uma quest�o muito clara que quem governa � a presidenta, n�o � o ministro. Ministro n�o tem autonomia para fazer uma pol�tica pr�pria, ele faz uma pol�tica dirigida pela presidenta, discutida com a presidenta e, ao fim, resolvida pela presidenta."

Ainda segundo Carvalho, o que vai determinar o "respeito" � milit�ncia do PT que foi �s ruas nas elei��es "s�o os sinais concretos que o governo emitir a partir de janeiro do ponto de vista da continuidade das pol�ticas sociais, do modelo de crescimento com distribui��o de renda, da valoriza��o do sal�rio m�nimo, enfim: daquilo que tem sido a espinha dorsal do nosso governo".


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