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Estado de Minas

Promotores v�o avaliar documentos contra cartel


postado em 01/12/2014 20:49

Genebra, 01 - A Su��a det�m documentos e extratos banc�rios do elo entre as empresas envolvidas no cartel dos trens de S�o Paulo e as autoridades p�blicas nacionais que se beneficiaram da corrup��o. Os documentos poder�o ser compartilhados com uma delega��o de promotores e procuradores brasileiros que viajou nesta segunda-feira para Berna.

Entre os citados est� o consultor Arthur Teixeira, considerado um dos operadores do esquema de pagamentos de propinas nas licita��es envolvendo os cart�is dos trens S�o Paulo, a Alstom e em obras p�blicas no Brasil. O objetivo da visita � identificar, com os novos documentos, eventuais funcion�rios p�blicos e mesmo pol�ticos que tenham se beneficiado das propinas.

A Justi�a da Su��a confirmou que disp�e de um �amplo material� em rela��o ao envolvimento da Alstom em contratos suspeitos no Brasil. Berna tamb�m deu indica��es que est� disposta a colaborar e, por isso, fez o convite aos brasileiros para que viajassem para a Su��a para debater de que forma essa consulta ocorreria.

Numa demonstra��o de que n�o existem problemas entre os dois pa�ses, a delega��o conta com o procurador da Rep�blica Rodrigo de Grandis, que chegou a sofrer um processo por suspeita de n�o ter atendido solicita��o de coopera��o da Su��a no caso Alstom, em 2011.

A esperan�a � de que, com seus extratos identificados, a Justi�a no Brasil possa avan�ar na identifica��o de quem recebeu dinheiro e quem se beneficiou do cartel que, entre o final dos anos 1990 e 2008, ganhou contratos bilion�rios da CPTM) e do Metr� do Distrito Federal.

A suspeito � de que as contas de Teixeira no exterior fossem usadas como instrumento para o pagamento de propina a servidores e pol�ticos. Numa das remessas, o consultor enviou US$ 250 mil � conta em Genebra em nome do ex-diretor da CPTM Jo�o Roberto Zaniboni. Em seu depoimento, ele alegou que o dinheiro era o pagamento de �servi�os de consultoria�.

Os promotores brasileiros querem dos su��os informa��es sobre os lobistas que teriam atuado como intermedi�rios, emitindo notas falsas como empresas de consultoria. A suspeita � de que esses servi�os prestados jamais existiram.


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