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Estado de Minas

Janot diz que n�o permitir� a��es para desacreditar Lava Jato


postado em 06/12/2014 13:19

Bras�lia, 06 - O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, divulgou h� pouco nota em que afirma que "n�o permitir�" que prosperem tentativas para desacreditar as investiga��es e os integrantes da institui��o envolvidos com a Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal. Deflagrada originalmente em mar�o, a a��o investiga irregularidades na Petrobras. Recentemente, envolveu grandes empreiteiras brasileiras e citou mais de 30 pol�ticos.

A manifesta��o de Janot ocorre ap�s uma s�rie de reportagens nos �ltimos dias ter informado que ele condicionou um acordo com empreiteiras envolvidas na opera��o � confiss�o dos crimes. Reportagem da Isto� deste fim de semana diz que Janot teria proposto um acordo �s empresas que, na pr�tica, poderia livrar o governo de futuras investiga��es. Isso porque, se confessassem terem formado um cartel, as companhias colocariam o governo no papel de v�tima.

Dizendo esclarecer recentes not�cias veiculadas na imprensa, e sem se referir diretamente � Isto�, o procurador-geral informa que o Minist�rio P�blico Federal apura no caso a exist�ncia de um "grande esquema criminoso instalado no Pa�s", envolvendo oito crimes, entre eles corrup��o ativa e passiva, lavagem de dinheiro, evas�o de divisas, fraude � licita��o e forma��o de cartel, al�m de atos de improbidade administrativa.

Na nota, Janot disse que, ante a dimens�o da rede criminosa, dos montantes envolvidos e por considerar o combate � corrup��o uma prioridade para a institui��o, em abril de 2014 ele constituiu uma For�a-Tarefa composta por procuradores da Rep�blica, garantindo todas as condi��es necess�rias para seu funcionamento. Ele disse ainda que a investiga��o vem sendo realizada em conjunto com seu gabinete, que tem a atribui��o de processar as autoridades com foro no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Em respeito � fun��o institucional de defender a sociedade e combater o crime e a corrup��o, o Minist�rio P�blico Federal cumprir� seu dever constitucional e conduzir� a apura��o nos termos da lei, com o rigor necess�rio. O procurador-geral da Rep�blica n�o permitir� que prosperem tentativas de desacreditar as investiga��es e os membros desta institui��o", afirmou Janot, na manifesta��o.

O procurador-geral disse que, at� o momento, a investiga��o revelou a ocorr�ncia de "graves il�citos" envolvendo a Petrobras, o que j� possibilitou ao Minist�rio P�blico adotar as primeiras medidas judiciais. Segundo ele, a utiliza��o da dela��o premiada tem permitido conferir agilidade e efici�ncia � coleta de provas, de modo a elucidar todo o esquema criminoso.

"Medidas judiciais continuar�o a ser tomadas como consequ�ncia dessa investiga��o t�cnica, independente e minuciosa. O Minist�rio P�blico Federal reafirma seu dever de garantir o cumprimento da lei", conclui a nota.


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